quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Princípios gerais em eletroterapia

ALUNOS: TATIANE LÍLIAM ARÚJO E VINÍCIUS DE OLIVEIRA OTTONE

Definição

A corrente elétrica é o movimento ordenado de partículas eletricamente carregadas (positivamente ou negativamente). Para que esse movimentos ocorram é necessário haver tais partículas − íons ou elétrons − livres no interior dos corpos. A força elétrica é capaz de impulsionar essas partículas (íons) de níveis de energia mais altos para mais baixos estabelecendo potenciais elétricos.

Corpos que possuem partículas eletrizadas livres em quantidades razoáveis são denominados condutores, pois essa característica permite estabelecer corrente elétrica em seu interior.

Obs: A estimulação elétrica tem uma ampla gama de aplicações clínicas em reabilitações,que incluem:

· fotalecimento e reeducação muscular

· controle e alívio da dor

· facilitação da cicatrização de feridas

· reabsorção de edemas e reaçoes inflamatórias pós-lesão ou cirurgias

· intensificação da distribuição transdérmica de drogas

Modalidade elétrica: é a capacidade que o aparelho possui de receber corrente elétrica de uma tomada de parede e transformá-la, para que esta penetre nos tecidos produzindo um efeito fisiológico.

Fatores importantes para passagem de corrente elétrica para os tecidos biológicos:

clip_image001* Força eletromotriz É a força ou pressão de eletricidade ;a diferença de energia entre dois pontos que produz a força elétrica capaz de movimentar as partícula carregadas através de um condutor entre essses dois pontos.

*Os transportadores de carga são:

clip_image002 Elétrons: nos metais existe grande quantidade de elétrons livres, em movimento desordenado

clip_image003 Íons nas soluções eletrolíticas existe grande quantidade de cátions e ânions livres, em movimento desordenado.

Tipos de correntes eletroterapêuticas:

A) Corrente polarizada (direta /contínua)

È aquela na qual o fluxo é contínuo seguindo apenas uma direção(unidirecional) de partículas carregadas, sendo capaz de promover mudanças eletroquímicas sobre os eletrodos. A corrente polarizada é usada para Iontoforese e para estimular a contração de músculos denervados, e também ocasionalmente para cicatrização de feridas .

Os elétrons irão se deslocar de acordo com a polaridade ,embaixo do eletrodo negativo irá ocorrer uma reação básica forte e embaixo o eletrodo positivo irá ocorrer uma reação ácida fraca.Tal mecanismo faz com que ocorra uma mudança no metabolismo celular favorecendo a cicatrização.

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B) Corrente despolarizada (alternada)

E aquela na qual a corrente flui primeiro em uma direção e depois em outra(fluxo contínuo bidirecional) é uma inversão da polaridade em intervalos regulares de tempo. Portanto tem um fluxo de íons igual em cada direção e por isso nenhuma mudança de pulso permanece nos tecidos. Mais comumente a corrente alternada é distribuída como uma onda senoidal. É ideal para atividade excitomotora. A chance de formação de compostos químicos é minima portanto o tempo de tterapia é indeterminado.

clip_image009OBS: Quando a frequência aumenta a duração do ciclo diminui e vice-versa.

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C) Corrente de sequências de pulso ou Burst ou Trens de pulso

É um fluxo interrompido de partículas carregadas, onde a corrente flui em uma série e pulsos, separados por períodos em que não há fluxo de corrente( períodos ON e OFF).Usada em corrente russa;onda com parâmetros específicos destinados ao fortalecimento de músculos,utilizam uma corrente alternada de média frequência com uma frequência de 2000hz distribuídasem 50 trens por segundo. A corrente pulsada é utilizada para muitas aplicações clínicas da estimulação elétrica.

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Formas de onda

As seguintes formas de ondas compreedem os três tipos de correntes:corrente continua, alternada e de pulso (Burst).

1) Senoidal

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2) Triangular

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3) Quadrática ou retangular

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Parâmetros ajustáveis para o controle em eletroterapia

· clip_image020Amplitude Quanto maior a amplitude maior será a velocidade do fluxo de elétrons.Representa a intensidade da corrente(velocidade de fornecimento de elétons).

· clip_image021Duração ou largura do pulso É o tempo desde o início da primeira fase de um pulso até o final da última fase do mesmo.A duração do pulso em geral é expressa em microssegundos. Quanto maior a largura do pulso, maior o tempo de passagem.

· clip_image022Carga de pulso Produto da amplitude pela largura do pulso. Quantidade total de eletricidade que está sendo administrada ao paciente durante cada pulso.

· clip_image023Frequência Número de pulsos por segundo. A frequência é medida em Hertz para ciclos ou pulsos. As respostas do sistema nervoso e muscular dependem da extensão de tempo entre os pulsos e de como os pulsos ou as formas de onda são moduladas.

Ø Corrente de baixa freqüência: <1000HZ ;Uso terapêutico: <100Hz.

Ø Corrente de média freqüência: 1000 a 4000Hz (modulado em baixa freqüência: aproximadamente 50Hz).

Efeitos da eletricidade no corpo humano

A sensibilidade do organismo a passagem de corrente elétrica inicia em um ponto conhecido como Limiar de Sensação e que ocorre com uma intensidade de corrente de 1mA para corrente alternada e 5mA para corrente contínua.

O corpo humano é mais sensível a corrente alternada do que á corrente continua, os efeitos destes no organismo humano em geral são os mesmos, passando por contrações simples para valores de baixa intensidade e até resultar em queimaduras graves e a morte para valores maiores.

O aumento da amplitude e intensidade primeiro atinge o limiar sensitivo, em segundo o limiar motor e por último o limiar de dor.

Existe apenas uma diferença na sensação provocada por correntes de baixa intensidade; a corrente continua de valores imediatamente superiores a 5 mA que é o Limiar de Sensação, cria no organismo a sensação de aquecimento ao passo que a corrente alternada causa a sensação de formigamento, para valores imediatamente acima de 1 mA.

O Limiar de Sensação da corrente cresce com o aumento da freqüência, ou seja, correntes com freqüências maiores são menos sentidas pelo organismo.

Modulação da corrente

Modulação é qualquer padrão de variação em um ou mais parâmetros de estimulação. A modulação é usada para limitar a adaptação neural a uma corrente elétrica.

Tipos de modulação

· Variações de intensidade

· Variação de freqüência de pulso

· Variação de largura

· Trens de pulso

Obs:Os tipos de modulação estão diretamente relacionados ao tipo de tratamento.

Modulação VIF= variação de intensidade e freqüência

· Acomodação: aumento transitório no limiar de excitação do nervo.

· Durante o tratamento é importante ajustar os parâmetros para que não ocorra acomodação.

· Essa modulação (VIF) serve para retardar a acomodação.

· Utilizadas nas correntes empregadas em longos períodos de estimulação.

Modulação de amplitude: Variação do pico de ampiltude da corrente sobre o tempo. A variação na amplitude associada a trens de pulso possibilita uma contração muscular mais “fisiológica”, uma vez que o número de unidades motoras recrutadas é proporcional ao incremento da

amplitude corrente.

Modulação de trens de pulso: Os trens de pulso promovem a contração e o relaxamento musculares, que minimizam o aparecimento de fadiga muscular, possibilitando uma contração mais agradável quando associados à modulação de amplitude. Comum em tratamentos excitomotores.

Fatores que influenciam a resistência à passagem de corrente aos tecidos biológicos

· Tamanho dos eletrodos: Quanto a maior a área do eletrodo mais facil é a passagem de corrente para os tecidos e menor resistêcia a passagem

· Pilosidade: A presença de pêlos dificulta a passagem

· Vascularização: quanto maior a vascularização melhor a paasagem de corrente eletrica, pois implica uma menor resistencia.

· Quantidade de glândulas sudoríparas: A presença e suor facilita passagem de corrente .

OBS:Antes de iniciar o tratamento é importante fazer as seguites considerações( anamnese do paciente e verificar a presença de suor excessivo na superficíe a ser tratada) .

· Umidade da superfície cutânea: o gel é um bom condutor.

· Quantidade de tecido adiposo; A presença de tecido adiposo em excesso dificulta a passagem de corrente elétrica.

OBS: Para vencer essa resistência precisa-se de uma maior amplitude.

Tipos de eletrodos

1) Metálicos, de chumbo ou alumínio

Uso em corrente polarizadas, como meio de condução sempre usar a esponja umedecida evitando usar o gel .O eltetrodo de aluminio é menos corrosivo.

2) Silicone-carbono

Usado em correntes despolarizadas , o meio condutor utilizado é o gel.O uso causa alterações nos íons de caborno. Portanto deve-se fazer assepsia do mesmo com água e sabão evitando assim o acúmulo de resíduos.

3) Auto-adesivos

Usado em correntes despolarizadas, possui custo elevado uma vez que pode ser usado no máximo de 10x por paciente, perdendo a condutividade com o tempo.

Tipos de posicionamento dos eletrodos

a) Longitudinal = coplanar

OBS: A distância que deve-se manter entre um eletrodo e outro é a area de um eletrodo.

Quanto menor a distância entre os eletrodos menor a penetração do fluxo de corrente .

b) Transversal = contraplanar

OBS: O posicionamento do eletrodo depende do local do tratamento. Sobre ou ao redor da área dolorosa; sobre os dermátomos que correspondem à área dolorosa; próximo à medula que inerva a área dolorosa; sobre os nervos periféricos que inervam a área dolorosa; sobre estruturas vasculares superficiais; sobre pontos motores.

Densidade da corrente: A quantidade de corrente distribuída por área(quantidade de fluxo de corrente por volume).Quanto maior a área do eletrodo menor é a densidade de corrente

o Tamanho dos eletrodos

-Técnica monopolar: A quantidade de energia que vai passar no menor eletrodo será maior ao ponto de causar queimaduras se houver qualquer displiscência do terapeuta.

OBS; O eletrodo de maior tamanho difunde a corrente sobre uma grande área e o menor concentra a corrente em uma pequena área.

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-Técnica bipolar: a quantidade de energia que passa entre os eletrodos de mesma área é de igual densidade o que evita a posssibilidade de queimaduras.Há distribuição uniforme da corrente pela superfície da segmento a ser tratado.

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Ponto motor

clip_image028 Área onde o nervo penetra no músculo

clip_image029 Local de menor resistência à passagem da corrente

clip_image030 Maior percepção do estímulo motor (> excitabilidade muscular)

clip_image031 Menor percepção do estímulo sensitivo

Contra-indicações gerais para estimulação elétrica

1. Usuários de marcapasso cardíaco

2. Cardiopatas

3. Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos

4. Vasos vulneráveis à hemorragia

5. Área abdominal de gestantes

6. Sobre seios carotídeos

7. Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras

8. Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada

9. Tecidos neoplásicos

10. Estado febril

11. Infecções em geral

12. Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)

Bibliografia:

Cameron, M.H. Agentes físicos na reabilitação – da pesquisa à prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 3º edição, 2009.cap 7,8.

Kitchen, S.; Bazin, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. São Paulo: Manole, 2003. cap.15.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ultra-som Terapêutico

 

Lívia Raquel Pereira 5º P Fisioterapia UFVJM (primeiro semestre de 2009)

 

  • Definição:

- É uma modalidade de penetração profunda capaz de produzir alterações nos tecidos, por mecanismos térmicos e não-térmicos.

- É qualquer onda sonora acima de 16 a 20.000 Hz. O ultra-som terapêutico varia de 750.000 a 3.000.000Hz

- A energia do ultra-som não pertence ao espectro eletromagnético, situando-se no espectro acústico.

- Nos tecidos moles que são compostos principalmente de líquidos a onda elétrica se propaga de forma longitudinal, porém no osso de forma transversal.

  • Efeitos da aplicação do ultra-som:

- Aumento da velocidade de reparo do tecido lesado

- Aumenta reorientação e quantidade de fibras colágenas na fase de remodelagem

- Aumento do fluxo sanguíneo

- Aumento da extensibilidade do tecido

- Dissolução de depósitos de cálcio

- Redução da dor

- Redução de espasmo muscular

- Alteração da permeabilidade da membrana celular

- Liberar medicamentos em tecidos subcutâneos

  • Produção do ultra-som:

É produzido por uma corrente alternada que flui através de um cristal piezoelétrico alojado em um transdutor. Ocorre um efeito piezoelétrico indireto quando uma corrente alternada passa através do cristal, resultando na contração e expansão dos cristais. O ultra-som é produzido por meio do efeito piezoelétrico indireto. A vibração dos cristais causa a produção mecânica de ondas sonoras de alta freqüência.

Como meio de acoplamento entre o cabeçote e o tecido é necessário o uso de um gel para impedir a reflexão na interface ar-tecido.

  • Efeitos fisiológicos:

Os efeitos térmicos e não-térmicos prevalecerão de acordo com o regime de pulso aplicado, contínuo ou pulsado.

- Algumas revisões a respeito do ultra-som terapêutico apontam efeitos térmicos como aumento do fluxo sanguíneo na região de tratamento, redução da dor, redução do espasmo muscular, aumento da extensibilidade tecidual, redução do processo inflamatório.

- Já os efeitos atérmicos estariam relacionados à ocorrência da cavitação, ou seja, formação de bolhas e ainda a agitação destas bolhas no interior dos tecidos em decorrência do campo acústico formado pela aplicação do recurso. Pode ser dividida em cavitação estável e instável:

Estável: é uma forma pouco violenta estando associada com a vibração dos corpos gasosos. Somente esta pode ser considerada terapêutica visto que seus efeitos são basicamente não térmicos.

Instável: ocorre quando há uma violenta implosão de bolhas pode promover danos teciduais decorrentes de altas temperaturas e pressões geradas em razão da liberação de energia no instante da ruptura da bolha de ar. Pode romper ligações moleculares produzindo radicais livres.

Também como efeito atérmico existe o microfluxo acústico que é a circulação constante do fluido induzida por forças de radiação. Este movimento pode danificar macromoléculas e células e por outro, alterar o ritmo de difusão de partículas e a permeabilidade de membranas. Os efeitos térmicos e atérmicos ocorrem de maneira simultânea resultando em estimulação da atividade fibroblástica, aumento da síntese de proteínas, aumento do fluxo sanguíneo e regeneração tecidual.

  • Análise do campo acústico do feixe ultra-sônico:

É utilizado para detectar alterações da energia emitida pelo transdutor, é aconselhável que se faça o teste 1 vez por semana.Para realização do teste deve ser colocado no cabeçote 1 ml de água, sobre a superfície metálica. O aparelho deve estar em modo contínuo com a freqüência de 1 MHz, é então ligado e deve-se observar a lenta e constante elevação da intensidade e a qualidade da cavitação, homogêneo ou não, e o feixe acústico.

  • Teste de cavitação:

Deve-se observar a nebulização da água com o aumento da intensidade.O teste é feito colocando-se ao redor do cabeçote, da área metálica, fita adesiva e sobre o cabeçote coloca-se o gel ou a pomada que se deseja testar e em seguida coloca-se água e após ligar o aparelho deve ser observada a nebulização da água. Obs.: pode ser feito teste para se observar se algum fármaco é bom ou não para a passagem do feixe acústico, fonoforese.

  • Transmissão de ondas de ultra-som:

O ultra-som precisa de um meio denso para percorrer, sendo incapaz de atravessar o ar. À medida que essas ondas percorrem um meio, ocorre certo grau de divergência A propagação da energia ultra-sônica nos tecidos depende principalmente de dois fatores: características de absorção do meio biológico e reflexão da energia ultra-sônica nas interfaces teciduais. A velocidade de propagação da onda ultra-sônica é maior nos meios onde há maior agregação molecular, ou seja, onde as moléculas estão mais próximas umas das outras. Assim, o som se propaga mais rápido nos sólidos do que nos líquidos e gasosos. As ondas sonoras na faixa de 1MHz se propagam nos tecidos moles com uma velocidade de 1540m/s e pelo osso compacto com 4000m/s. Nos tecidos orgânicos, a velocidade de propagação do ultra-som pode variar de acordo com as características do tecido, ou seja, se propaga mais rápido no tecido ósseo do que no músculo.

- Impedância acústica:

A impedância acústica pode ser caracterizada pela resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas ultra-sonoras. Cada tecido tem uma impedância diferente. Quanto maior for a agregação molecular, maior será a impedância acústica. Nos meios de maior agregação molecular ocorre maior interação das ondas sonoras com a estrutura molecular do meio, fazendo que sejam mais absorvidas, diminuindo a energia sonora e caracterizando maior resistência à passagem das ondas, ou uma maior impedância. Ressalta-se ainda que quanto maior for a impedância acústica maior será o aquecimento tecidual.

- Reflexão:

A reflexão ocorre quando uma onda sonora emitida volta ao meio de origem conservando sua freqüência e velocidade. A reflexão em uma superfície ocorre quando a impedância acústica de dois meios forem diferentes. A reflexão e proporcional à diferença de impedância acústica dos dois meios. Na utilização pratica do ultra-som é importante que promovamos um perfeito acoplamento entre o cabeçote e a pele do individuo tratado, utilizando uma substancia de acoplamento, do contrário, haverá presença de ar entre o cabeçote e a pele formando uma interface refletora do feixe ultra-sônico.

- Refração:

A refração ocorre quando uma onda emitida passa para outro meio e desvia sua direção, sofrendo mudança na sua velocidade e mantendo sua freqüência. Este fenômeno ocorre quando as interfaces têm impedância acústica diferentes.

- Absorção:

A absorção é caracterizada pela capacidade de retenção da energia acústica do meio exposto às ondas ultra-sônicas. Estas ondas são absorvidas pelo tecido e transformadas em calor. O ultra-som aumenta o movimento molecular, provocando maior vibração e colisão entre as moléculas e gerando efeito térmico. As proteínas são as que mais absorvem a energia do ultra-som. Em virtude da absorção das ondas ultra-sonicas nos tecidos, a intensidade das ondas diminuirá à medida que elas penetrarem nas camadas teciduais. Quanto maior a freqüência do ultra-som, menor o comprimento de onda e maior a absorção. Com isso, na fisioterapia dermato-funcional é usada freqüência de 3MHz, pois terá maior absorção superficial, fazendo com que haja menor penetração.

  • Campo próximo e campo distante:

No campo próximo ocorre ausência de divergência do feixe, havendo pequena convergência. O campo distante caracteriza-se por uma baixa taxa de não uniformidade do feixe, ou seja, ocorre ausência quase total de fenômenos de interferência e, o feixe é mais uniforme e a intensidade diminui gradualmente ao aumentar a distância a partir do transdutor.

  • Tipos de ultra-som: contínuo e pulsado

O ultra-som contínuo apresenta efeito térmico dominante, enquanto o ultra-som pulsado apresenta efeito mecânico dominante. O ultra-som contínuo pode ser necessário quando ambos os efeitos, térmicos e não térmicos(mecânicos), forem necessários, principalmente nas lesões crônicas e nas afecções. Já no ultra-som pulsado, como há uma intermitência na saída das ondas sonoras no transdutor, sendo considerado por isso como atérmico, o mesmo está indicado quando o calor produz algum tipo de desconforto, onde a afecção é aguda, ou nos processos de regeneração tecidual.

Na pratica clínica o ultra-som contínuo deve ser usado até 2W/cm2 para que não haja risco de lesão nas estruturas superficiais.

  • Aplicação do ultra-som:

O tamanho apropriado da área a ser tratada deve estar relacionado ao tamanho da ERA, pois o ideal é que esta área seja de 2 a 3 vezes maior que o tamanho da área de radiação efetiva.

  • Dose:

A dosimetria é o produto da intensidade do estímulo pela duração do tratamento.

  • Intensidade:

A intensidade do ultra-som pode ser classificada de acordo com o modo como a potência e a intensidade são distribuídas na transmissão. Intensidade media espacial é a intensidade ultra-sonica média transmitida em relação a área do transmissor. A intensidade de pico espacial é o maior volume dentro da transmissão ultra-sonica que a intensidade pode atingir. A intensidade média temporal ocorre somente no modo pulsado, e se calcula através da média da potência durante os períodos de emissão de ondas e de sua interrupção.

  • Tempo de aplicação:

- Para cada 1 ERA e ½ aplicar 2 minutos, podendo aumentar 30 segundos a cada sessão até chegar a 3 minutos, ou seja, considerando que a ERA do cabeçote seja 4 cm2, aplica-se 2 minutos para cada 6 cm².

- Outra regra consiste em para cada 10 cm² de área a ser tratada aplicar 2 minutos.

  • Frequência de tratamento:

- Processos agudos: tratar todos os dias (6 a 8 dias)

- Processos crônicos: tratar 3 vezes por semana. Se depois de 14 sessões não observar resultados, modificar a terapia.

  • Técnicas de apliacação de ultra-som:

- Método direto: meio de acoplamento sem propriedades medicamentosas ou cosméticas. É indicado quando a superfície a ser tratada é razoavelmente plana, sem muitas irregularidades, permitindo um perfeito contato de toda a superfície do cabeçote com a pele.

- Fonoforese: método direto utilizando uma substância com propriedades terapêuticas em forma de gel como meio de acoplamento, objetivando com isso a introdução de substâncias medicamentosas e cosméticas através da pele, mediante energia ultra-sonica. É efetivamente potencializada pelo aumento da permeabilidade da membrana celular. As freqüências maiores tendem a prover maior índice de transmissão.

- Subaquática

  • Contra- indicações:

- Sobre o útero grávido

- Sobre a região do coração

- Tumores

- Globo ocular

- Endopróteses

- Implantes metálicos

- Processos infecciosos

- Tromboflebite e varizes

  • Referências:

http://www.ebah.com.br/ultra-som-terapeutico-doc-a18514.html

http://www.slideshare.net/FisiomedBrasil/ultrasom-teraputico

STARKEY, Chad. Recursos terapêuticos em fisioterapia. Manole, 2ª edição

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ONDAS CURTAS E MICROONDAS

Discentes: Betânia Maiara Silva Santos

Kátia Cristina Costa Silva

Karen Nubya Faria

Diatermia é uma modalidade de aquecimento profundo que converte ondas eletromagnéticas em calor. Onda é uma perturbação que ocorre em um meio podendo ter uma ou várias direções, possui natureza mecânica e elétrica.

A onda eletromagnética é uma onda tridimensional, possui período ou largura de pulso, freqüência e comprimento de onda. Quanto menor o pulso maior a freqüência. Os aparelhos de ondas curtas e microondas já são confeccionados com freqüência e comprimento de ondas definidos, e não se pode modular.

Ondas curtas

A diatermia por ondas curtas é a radiação não-ionizante da porção de freqüência de rádio do espectro eletromagnético. É usada por fisioterapeutas para enviar calor e energia para os tecidos situados profundamente. As ondas curtas e também o microondas tem preferência por tecidos ricos em íons. O efeito de aquecimento ocorre como resultado da fricção entre os íons que se movimentam e os tecidos ao redor, esses possuem uma corrente alternada com cargas contrárias. Os tecidos de maior condutividade são aqueles que possuem íons livres no caso músculos e sangue, portanto qualquer tecido bem vascularizado é um bom condutor, sendo o tecido adiposo o de menor condutividade causando isolamento.

Diatermia de ondas curtas pode ser liberada na forma contínua ou em pulsos. A contínua gera um aumento maior das temperaturas subcutâneas, sendo seu uso em geral limitado a patologias crônicas. A forma em pulsos significa que há períodos nos quais nenhuma onda curta é emitida, permitindo que seja empregada em determinados quadros agudos e subagudos.

Os efeitos fisiológicos podem ser térmicos causando; aumento de temperatura pelo aumento do fluxo sanguíneo, atua na inflamação, diminui a rigidez articular, alivia a dor e espasmo nos músculos profundos. Pode ser não-térmico, ou seja, mecânico, causando restauração do balanço iônico normal durante o processo inflamatório levando a uma resposta fisiológica que não é devida ao aumento de temperatura no tecido.

A escolha da dose para aplicação de ondas curtas tende a ser no sentido de uma dose mais baixa para condições mais agudas e uma dose mais alta para condições crônicas, sendo a sensação relada subjetiva. A dose 1 é a mais fraca e é relatada nenhuma alteração, a dose 2 é fraca e apresenta suave sensação de calor e a dose 3 é média apresentando moderada sensação de calor.

O aparelho de ondas curtas possui dois tipos de eletrodos. O eletrodo capacitor que possui campo elétrico maior que o campo magnético, não é interessante de ser usado em local com muito tecido adiposo, possuindo o tipo em placa e o tipo em discos. O eletrodo indutor possui campo magnético maior que o campo elétrico, a formação desse campo induz correntes secundárias que produzirá redemoinhos, ou seja, produzindo correntes circulares, sendo a melhor alternativa para áreas de muito tecido adiposo, podendo ser do tipo espiral ou tambor. O tipo tambor é mais utilizado, pois é colocado mais próximo da região a ser tratada, pois o espiral é de mais difícil posicionamento sobre a região tratada podendo produzir choque.

As técnicas de aplicação dos dois tipos de eletrodos pode ser contraplanar (transversa) com eletrodos em posições contrárias e eqüidistantes. Já a forma coplanar os eletrodos são dispostos do mesmo lado do membro, ou seja, paralelos e eqüidistantes.

Microondas

O microondas é uma modalidade de aquecimento profundo que converte energia eletromagnética de alta freqüência em calor, ou seja, radiações eletromagnéticas, não sendo tão profundo quanto o ondas curtas.

As microondas inicialmente radiadas podem ser absorvidas, transmitidas, refletidas ou refratadas. Sua penetração é inversamente proporcional ao seu comprimento de ondas.

O microondas é mais bem usado para tratar áreas com baixo conteúdo de gordura subcutânea. Deve ser utilizado de modo contínuo.

A dose utilizada deve ser testada antes da aplicação, tendo que o paciente apresentar sensibilidade normal à dor e temperatura cutânea.

A utilização do microondas deve ter a distância de 5 a 15 cm variando entre indivíduos e deve ser o mais perpendicular possível com duração de aproximadamente 20 minutos.

Precauções das diatermias

ü A pele exposta ao tratamento deve sempre ser coberta por no mínimo três centímetros de toalha;

ü Examinar sensibilidade térmica e dolorosa do paciente;

ü Excluir contra-indicações;

ü Remover objetos metálicos;

ü Assegurar que a pele esteja seca;

ü Pedir ao paciente que relate qualquer sensação percebida durante o tratamento.

Indicações

ü Condições inflamatórias subagudas e crônicas de camadas de tecidos profundos;

ü Aumentar fluxo e metabolismo;

ü Diminuir rigidez muscular;

ü Promover relaxamento muscular;

ü Aumento da recuperação de lesões.

Contra-indicações

ü Lesões traumáticas agudas;

ü Áreas com isquemia;

ü Doença vascular periférica;

ü Roupas úmidas;

ü Tendência a hemorragia, inclusive menstruação;

ü Câncer;

ü Infecções;

ü Gravidez;

ü

ü Áreas de sensibilidade especial: placas epifisárias em desenvolvimento, região genital, abdômen com dispositivo intra-uterino (DIU) implantado, olhos e rosto.

Segurança do terapeuta

As contra-indicações acima devem ser usadas também para o terapeuta, por isso deve ser sugerido manter uma distância do aparelho, mas com alcance visual do paciente.

Observações

Uso das diatermias não podem ser simultâneos ou próximo de outro equipamento elétrico ligado.

Nenhum metal deve estar dentro de 1,2 metros da aplicação da diatermia.

Referências

KITCHEN, Sheila. Eletroterapia: prática baseada em evidências. 11ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003.

STARKEY, Chad. Recursos Teraêuticos em Fisioterapia. 2ª ed. Barueri, SP. Editora Manole, 2001.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

CASOS CLÍNICOS – LASERTERAPIA BAIXA POTÊNCIA E ULTRASSOM TERAPÊUTICO

Obs. Os alunos deverão responder aos casos clínicos e agendar encontro com os monitores da disciplina para vivenciarem os recursos (8/10/09 à 20/10/09), bem como simularem os casos descritos a seguir.

Vanessa Pereira Teixeira (7º período) - monitor remunerado vanessap_275@hotmail.com

Sueli Ferreira da Fonseca (7º período) - monitor voluntário suelisueliff@yahoo.com.br

Mateus Ramos Amorim (7º período) - monitor voluntário mateus17@hotmail.com

- Terças:16:00 às 18:00hs

- Quintas: 10:00 às 12:00hs

- Sextas: 8:00 às 10:00hs

Rafael Menezes Reis (9º período) - monitor voluntário rafaelmenezesreis@gmail.com

- Segudas: 8:00 às 12:00hs

- Terças: 8:00 às 12:00hs

- Sextas: 8:00 às 12:00hs

Caso 1 – Laserterapia de baixa potência

HO é um arquiteto de 38 anos de idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade laboral.

A medicação de HO abrange ibuprofeno e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos.

Nos testes e medidas, o paciente aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas.

Goniometria passiva em várias articulações:

· Flexão interfalangeana do polegar: D = 80º E = 80º

· Extensão IF do polegar: D = -20º E = -20º

· Flexão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = 90º E = 90º

· Extensão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = -20º E = -25º

· Flexão da articulação PIF do dedo médio: D = 100º E = 90º

· Extensão da articulação PIF do dedo médio: D = -20º E = -30º

A força de preensão foi 4/5 bilateral, limitada pela dor e rigidez.

Perguntas:

1. Quais seriam os objetivos para a laserterapia?

2. Que outras intervenções (cinesioterapia) deveriam ser consideradas?

3. Quais os cuidados e precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia de baixa potência nesse cliente?

4. Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.

Caso 2 – Ultrassom terapêutico

AC é uma mulher de 20 anos, estudante universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6 semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2 semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota” de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.

Nos testes e medidas, a paciente apresentou restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos limites de normalidade.

Perguntas:

1. O que o edema, a rigidez e o eritema indicam?

2. Como o ultrassom pode ajudar esta paciente?

3. Que contra-indicações deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?

4. Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ONDAS CURTAS E MICROONDAS

Discentes: Betânia Maiara Silva Santos; Kátia Cristina Costa Silva; Karen Nubya Faria

Diatermia é uma modalidade de aquecimento profundo que converte ondas eletromagnéticas em calor. Onda é uma perturbação que ocorre em um meio podendo ter uma ou várias direções, possui natureza mecânica e elétrica.

A onda eletromagnética é uma onda tridimensional, possui período ou largura de pulso, freqüência e comprimento de onda. Quanto menor o comprimento de onda maior a freqüência. Os aparelhos de ondas curtas e microondas já são confeccionados com freqüência e comprimento de ondas definidos, e não se pode modular.

Ondas curtas

A diatermia por ondas curtas é a radiação não-ionizante da porção de freqüência de rádio do espectro eletromagnético. É usada por fisioterapeutas para enviar calor e energia para os tecidos situados profundamente. As ondas curtas e também o microondas tem preferência por tecidos ricos em íons. O efeito de aquecimento ocorre como resultado da fricção entre os íons que se movimentam e os tecidos ao redor, esses possuem uma corrente alternada com cargas contrárias. Os tecidos de maior condutividade são aqueles que possuem íons livres no caso músculos e sangue, portanto qualquer tecido bem vascularizado é um bom condutor, sendo o tecido adiposo o de menor condutividade causando isolamento.

Diatermia de ondas curtas pode ser liberada na forma contínua ou em pulsos. A contínua gera um aumento maior das temperaturas subcutâneas, sendo seu uso em geral limitado a patologias crônicas. A forma em pulsos significa que há períodos nos quais nenhuma onda curta é emitida, permitindo que seja empregada em determinados quadros agudos e subagudos.

Os efeitos fisiológicos podem ser térmicos causando; aumento de temperatura pelo aumento do fluxo sanguíneo, atua na inflamação, diminui a rigidez articular, alivia a dor e espasmo nos músculos profundos. Pode ser não-térmico, ou seja, mecânico, causando restauração do balanço iônico normal durante o processo inflamatório levando a uma resposta fisiológica que não é devida ao aumento de temperatura no tecido.

A escolha da dose para aplicação de ondas curtas tende a ser no sentido de uma dose mais baixa para condições mais agudas e uma dose mais alta para condições crônicas, sendo a sensação relada subjetiva. A dose 1 é a mais fraca e é relatada nenhuma alteração, a dose 2 é fraca e apresenta suave sensação de calor e a dose 3 é média apresentando moderada sensação de calor.

O aparelho de ondas curtas possui dois tipos de eletrodos. O eletrodo capacitor que possui campo elétrico maior que o campo magnético, não é interessante de ser usado em local com muito tecido adiposo, possuindo o tipo em placa e o tipo em discos. O eletrodo indutor possui campo magnético maior que o campo elétrico, a formação desse campo induz correntes secundárias que produzirá redemoinhos, ou seja, produzindo correntes circulares, sendo a melhor alternativa para áreas de muito tecido adiposo, podendo ser do tipo espiral ou tambor. O tipo tambor é mais utilizado, pois é colocado mais próximo da região a ser tratada, pois o espiral é de mais difícil posicionamento sobre a região tratada podendo produzir choque.

As técnicas de aplicação dos dois tipos de eletrodos pode ser contraplanar (transversa) com eletrodos em posições contrárias e eqüidistantes. Já a forma coplanar os eletrodos são dispostos do mesmo lado do membro, ou seja, paralelos e eqüidistantes.

Microondas

O microondas é uma modalidade de aquecimento profundo que converte energia eletromagnética de alta freqüência em calor, ou seja, radiações eletromagnéticas, não sendo tão profundo quanto o ondas curtas.

As microondas inicialmente radiadas podem ser absorvidas, transmitidas, refletidas ou refratadas. Sua penetração é inversamente proporcional ao seu comprimento de ondas.

O microondas é mais bem usado para tratar áreas com baixo conteúdo de gordura subcutânea. Pode ser utilizado de modo contínuo em que a onda é contínua ou em modo pulsado onde há momentos on e off, devendo apresentar uma freqüência de repetições de pulsos. O modo pulsado é utilizado para ter efeito mecânico e não térmico, devendo ter um balanço na freqüência de repetição de pulso e duração do mesmo.

A dose utilizada deve ser testada antes da aplicação, tendo que o paciente apresentar sensibilidade normal à dor e temperatura cutânea.

A utilização do microondas deve ter a distância de 5 a 15 cm variando entre indivíduos e deve ser o mais perpendicular possível com duração de aproximadamente 20 minutos.

Precauções das diatermias

ü A pele exposta ao tratamento deve sempre ser coberta por no mínimo três centímetros de toalha;

ü Examinar sensibilidade térmica e dolorosa do paciente;

ü Excluir contra-indicações;

ü Remover objetos metálicos;

ü Assegurar que a pele esteja seca;

ü Pedir ao paciente que relate qualquer sensação percebida durante o tratamento.

Indicações

ü Condições inflamatórias subagudas e crônicas de camadas de tecidos profundos;

ü Aumentar fluxo e metabolismo;

ü Diminuir rigidez muscular;

ü Promover relaxamento muscular;

ü Aumento da recuperação de lesões.

Contra-indicações

ü Lesões traumáticas agudas;

ü Áreas com isquemia;

ü Doença vascular periférica;

ü Roupas úmidas;

ü Tendência a hemorragia, inclusive menstruação;

ü Câncer;

ü Infecções;

ü Gravidez;

ü Áreas de sensibilidade especial: placas epifisárias em desenvolvimento, região genital, abdômen com dispositivo intra-uterino (DIU) implantado, olhos e rosto.

Segurança do terapeuta

As contra-indicações acima devem ser usadas também para o terapeuta, por isso deve ser sugerido manter uma distância do aparelho, mas com alcance visual do paciente.

Observações

Uso das diatermias não podem ser simultâneos ou próximos de outro equipamento elétrico ligado.

Nenhum metal deve estar dentro de 1,2 metros da aplicação da diatermia.