segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Eletroanalgesia

Uso de correntes elétricas preferencialmente alternadas (despolarizadas) com finalidade de reduzir o quadro álgico.

image

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cronograma de recursos terapêuticos: próximas aulas e provas


2 aulas

24/out

Analgesia por meio de correntes elétricas: aula teórica

2 aulas

24/out

Analgesia por meio de correntes elétricas: aula prática

2 aulas

31/out

Estimulação muscular por meio de correntes elétricas: aula teórica

2 aulas

31/out

Estimulação muscular por meio de correntes elétricas: aula prática

2 aulas

7/nov

Efeitos da corrente elétrica na cicatrização e iontoforese: aula teórica

2 aulas

7/nov

Efeitos da corrente elétrica na cicatrização e iontoforese: aula prática

2 aulas

21/nov

Prova teórica (30 pontos)

4 aulas

28/nov

Prova prática I (40 pontos)

2 aulas

5/dez

Exame Final



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Princípios Básicos de Eletricidade

Disciplina Recursos Terapêuticos I – Profa. Ana Cristina Rodrigues Lacerda

Definição de modalidades elétricas: “Capacidade de receber a corrente elétrica por meio de uma tomada de parede e transformá-la para produzir efeito fisiológico desejado no tecido biológico”.

Definição de corrente elétrica: Conjunto de cargas positivas ou negativas em movimento. Unidade de medida (Ampére – A) → Indica a taxa de fluxo de elétrons (intensidade). Para que a corrente elétrica flua devem existir → Transportadores de carga na matéria (elétrons – metais / íons – soluções eletrolíticas) e Força eletromotriz (voltagem / Unidade = Volts).

Tipos de correntes elétricas:

· Corrente contínua (polarizada) → Cargas se movem sempre em uma mesma direção. Promove mudanças eletroquímicas sob os eletrodos. Utilizada para iontoforese. Promove efeito bioestimulante sobre células não-excitáveis. Pode ser utilizada para estimulação de pontos motores ou nervos periféricos.

· Corrente alternada (despolarizada) → Há a inversão da polaridade em intervalos regulares de tempo. Ideal para atividade excitomotora. Produz formas de ondas que têm 2 fases em cada pulso.

· Trens de pulso ou “burst” → Grupos de pulsos interrompidos por pequenos períodos de tempos e se repetem em intervalos regulares. Usada em corrente “Russa”.

Representação gráfica da corrente elétrica produzida pelo aparelho eletroterapêutico:

clip_image002

Pulsos e Fases do fluxo de corrente:

clip_image004

Eletrodos – primeiro ponto de resistência para as terapias com correntes elétricas.

Tipos de eletrodos:

n Metálicos, de chumbo ou alumínio (C, D)→ Alumínio : menos corrosivo. Apresentam resistência na interface eletrodo-pele. Necessidade de esponja umedecida. Uso: correntes polarizadas

n Silicone-carbono (B) → Uso causa alterações nos íons carbono. Necessidade de uso de gel condutor. Uso: correntes despolarizadas.

n Auto-adesivos (A) → Perde a condutividade com o tempo. Uso: correntes despolarizadas.

Posicionamento dos eletrodos:

clip_image006

Longitudinal Transversal

Tamanho dos eletrodos:

¨ Técnica monopolar → Densidade sob o eletrodo menor é aumentada. Ênfase no local a ser tratado.

clip_image008

¨ Técnica bipolar → Utilização de 2 eletrodos de tamanhos iguais. Distribuição uniforme da corrente pela superfície do segmento a ser tratado.

clip_image010

Colocação dos eletrodos:

n Sobre ou ao redor da área dolorosa

n Sobre os dermátomos que correspondem à área doloroso

n Próximo à medula que inerva área dolorosa

n Sobre nervos periféricos que inervam a área dolorosa

n Sobre estruturas vasculares superficiais

n Sobre pontos motores

Dermátomos:

clip_image012

Miótomos de membros inferiores:

n L2 – Psoas e adutores de quadril (flexão de quadril)

n L3 - Psoas e quadríceps (atrofia coxa - extensão joelho)

n L4 – Tibial anterior e extensor do hálux (dorsiflexão de tornozelo)

n L5 – Extensor do hálux / fibulares / glúteo médio / dorsiflexão tornozelo (atrofia panturrilha – extensão hálux)

n S1 – Panturrilha e posterior da coxa / atrofia glúteos / fibulares / flexores plantares (flexão plantar tornozelo / eversão tornozelo / extensão quadril)

n S2 – Similar S1 exetuando fibulares

Modulações da corrente: Qualquer alteração que se faça na corrente original.

Tipos de modulação:

n Variações de amplitude → modulações na amplitude de pico de uma série de pulsos.

clip_image014

n Variações de freqüência de pulso variações cíclicas no número de pulsos aplicados por unidade de tempo.

clip_image016

n Trens de pulso (Burst) → Repetição seqüencial de uma série de pulsos. Comum em estimulações excitomotora por minimizar a fadiga. Burst + Modulação em amplitude - contração mais agradável.

clip_image018

n Modulação VIF (variação na freqüência e intensidade) → Utilizadas nas correntes empregadas em longos períodos de estimulação. Consegue-se retardar a ACOMODAÇÃO.

clip_image020

Freqüência das correntes:

n Correntes de baixa freqüência → < 1000 Hz (< 250 Hz)

n Correntes alternadas de média freqüência → 1000 a 4000 Hz (moduladas em baixa freqüência: ~50 Hz para contração muscular)

Freqüência das correntes com suas respectivas ações:

Estrutura estimulada

Freqüência (Hz)

Nervos simpáticos

0-5

Músculo não-estriado

0-10

Nervos parassimpáticos

10-150

Nervos motores

10-50

Nervos sensoriais

90-110

Parâmetros ajustáveis:

n Características do pulso → Freqüência do pulso. Amplitude da corrente. Largura do pulso. Intervalo do interpulso.

n Eletrodos → Tipo. Distância. Posicionamento. Tamanho.

n Características da corrente elétrica → Tipo de corrente. Formas de onda. Modulações.

n Tempo total de terapia.

Contra-indicações gerais para estimulação elétrica:

n Usuários de marcapasso cardíaco

n Cardiopatas

n Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos

n Vasos vulneráveis à hemorragia

n Área abdominal de gestantes

n Sobre seios carotídeos

n Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras

n Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada

n Tecidos neoplásicos

n Estado febril

n Infecções em geral

n Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)

Referências Bibliográficas:

Cameron, M.H. Agentes físicos na reabilitação – da pesquisa à prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 3º edição, 2009.

Guirro, E; Guirro, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos, recursos e patologias. São Paulo: Manole, 2004.

Kitchen, S.; Bazin, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. São Paulo: Manole, 2003.

Prentice, W.E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Porto Alegre: Artmed, 2º edição, 2004.

Localização dos melhores pontos de estimulação com a ‘Técnica do Dedo’ e

Determinação da melhor freqüência e modo de estimulação clínica.

1. Selecione qualquer gerador TENS e ajuste nos seguintes parâmetros: (T = 100 ms; F = 75 Hz, por exemplo).

2. Usando um canal de estimulação, dê um eletrodo auto-adesivo ou de borracha de silicone-carbono para o paciente segurar; segure o outro na palma de sua mão.

3. Faça contato de seu dedo indicador com o corpo do paciente e aumente a intensidade da corrente até você sentir um pouco do formigamento da corrente passando pelo seu dedo (nível sensorial fraco).

4. Com seu dedo, faça uma “palpação elétrica” das áreas de dor referidas pelo paciente, buscando nelas pontos gatilhos (ou pontos de acupuntura, ou pontos motores, ou áreas de inervação sensorial relacionadas à dor referida). Você saberá que encontrou esses pontos de maior sensibilidade elétrica ao perceber mais corrente passando pelo seu dedo, ou com o paciente referindo sensações de corrente a distância do ponto que está sendo palpado, ou ambas as coisas, sem que a amplitude da corrente do aparelho tenha sido aumentada. Esses pontos são “pontos de baixa impedância elétrica”, por onde a energia da corrente flui com maior facilidade e que, por isso, são pontos ótimos de estimulação, devendo ser usados preferencialmente como alvos de estimulação.

5. Localize e marque até 4 pontos, pois o aparelho tem dois canais, permitindo o uso de quatro eletrodos de estimulação na aplicação terapêutica posterior.

6. Peça ao paciente para que ele perceba qual é a impressão sensorial deixada pela corrente (“Prestar atenção no tipo de formigamento, se é agradável ou desagradável.”)

7. Feito isso, diminua a freqüência da estimulação para o mínimo que o aparelho permitir (no caso, 10 Hz).

8. Peça para o paciente comparar a sensação com a anterior (Melhor? Pior?)

9. Aumente a freqüência para o máximo que o permitir (no caso, 166 Hz) e repita o passo 8 (Melhor ou pior que as anteriores?)

10. Teste pelo menos mais duas ou três freqüências (por exemplo, 25, 80 e 125 Hz).

11. Quando o paciente decidir qual é, para ele, a melhor freqüência, passe a estimulação para o modo Burst e pergunte novamente (“Melhor ou pior?”).

12. A estimulação terapêutica posterior à Técnica do Dedo deve ser feita com os eletrodos convencionais, colocados sobre os pontos que foram localizados (dois ou quatro), na freqüência e no modo que o paciente preferiu e com uma intensidade fixada num nível sensorial forte.

Observações:

  1. Como a estimulação é sensorial fraca, quando você diminuir a freqüência, pode ser que a estimulação fique muito fraca e o paciente não sinta a corrente: aumente um pouco a intensidade. Por outro lado, quando a freqüência for aumentada, pode ser que a estimulação fique muito forte e incomode o paciente: diminua a intensidade.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Artigos de revisão sobre crioterapia e laserterapia para o tratamento de inflamação e dor

Busca: clique aqui

Palavras-chave: lasertherapy, cryotherapy, inflammation, pain

Rehabilitation in the first 48 hours after surgery.

Shumway R.

Source

Animal Medical Center, New York, New York 10021, USA. renee.shumway@amcny.org

Abstract

Physical therapy is commonly used postoperatively in humans to decrease pain, inflammation and recovery time. The same goals can be achieved in our veterinary patients using similar modalities such as; cryotherapy, passive range of motion, massage, transcutaneous electrical stimulation and low-level light laser therapy. When used in the first 48 hours following surgery, the reduction in pain, increased mobility, and decreased inflammation will aid in early return to normal function. Applied appropriately these treatments have both immediate and long term benefits.

Physical therapy following peripheral nerve surgeries.

Bond TJ, Lundy J.

Source

Foot and Ankle Institute of Santa Monica, 2121 Wilshire Blvd, Suite 101, CA 90403, USA. tamara@athleticpt.com

Abstract

Post-operative care of the surgical patient significantly contributes to the success of the surgical procedure. Post-operative physical therapy is directed at reducing pain and inflammation, preventing or minimizing scar tissue, and returning the patient to full function. An individualized and well-planned therapeutic exercise program is an integral part of the post-operative care. Manual therapy techniques are utilized to break up scar tissue and reduce joint stiffness. Pain and inflammation can be addressed by modalities such as ultrasound, laser, and electrical stimulation in addition to cryotherapy.

Transdermal approaches to pain in sports injury management.

Bolin DJ.

Source

The Edward Via Virginia College of Osteopathic Medicine, Virginia Tech Sports Medicine, 112 Merryman Center, Blacksburg, VA 24061, USA. techmd@vt.edu

Abstract

There is much lore about training room treatments for common overuse and traumatic musculoskeletal injuries. This review looks at the evidence behind many of the common transdermal treatments that are purported to reduce pain and inflammation and improve function. These include cryotherapy, laser treatments, electrical stimulation, ultrasound and phonophoresis, extracorporeal shock wavetherapy, and iontophoresis. In addition, there are numerous over the counter sports creams and prescribed topical treatments that are routinely used. With the pressure to treat athletes safely and efficiently, sports practitioners must rely on well-proven evidence to build the most effective treatment plans.

domingo, 2 de outubro de 2011

Exercício disciplina recursos terapêuticos I–ULTRASSOM TERAPÊUTICO

 

Conforme dito em sala de aula, quando se pretende tratar tecido biológico em fase inflamatório, a intensidade média na área a ser tratada não deverá ser maior do que 0,2W/cm2 a fim de permitir que os efeitos mecânicos da onda sonora (microfluxo acústico e cavitação estável) ocorram na membrana das células sem que os efeitos térmicos do recurso sejam lesivos nesta fase. Diante disso, a resposta do aluno Tássio Almeida (enviada no dia 26 de setembro de 2011) está correta.

Intensidade Instantânea = 1 W/cm2 (Lembrar: A cada 1 cm de profundidade nos tecidos biológicos, há uma atenuação da onda sonora em torno de 50%).

image