quarta-feira, 26 de maio de 2010

Informações Atualizadas sobre a Disciplina RT1 (1º semestre de 2010)

Data - Horário

Conteúdo

27/05 – 8:00 às 12:00hs (turma dividida)

Aula prática eletroanalgesia

02/06 – 10:00 às 12:00hs

Aula teórica – Eletroterapia na cicatrização e iontoforese

09/06 - 10:00 às 12:00hs

Aula teórica – Estimulação muscular por meio de correntes elétricas

10/06 - 8:00 às 12:00hs (turma dividida)

Aula prática – Estimulação muscular por meio de correntes elétricas

14/06 – 16:00hs às 20:00hs

Apresentação de artigos

24/06- 8:00 às 12:00hs (turma dividida)

Aula prática - Eletroterapia na cicatrização e iontoforese

30/06 – 10:00 às 12:00hs

Prova teórica

01/07 - 8:00 às 12:00hs (dupla)

Prova prática

Obs. A apresentação dos artigos será segunda-feira (14/06 – 16:00 às 20:00hs). Local: Clínica-escola de fisioterapia (levar a apresentação gravada em CD ou notebook).

Ordem de apresentação dos artigos:

1. crioterapia

2.termoterapia superficial por calor ou infravermelho

3. ondas-curtas ou microondas

4. iontoforese

5. ultra-som

6. laser

7. FES ou corrente russa ou corrente interferencial

8. TENS ou corrente interferencial (sugestão de artigo: clique em Begin Manual Download)

9. Biofeedback ou plataforma vibratória

Pontos a serem avaliados na apresentação:

- Escolha do artigo (artigo recente – últimos 5 anos / publicado em periódico disponível na base de dado do site: www.pubmed.com)

- Tempo de apresentação

- Domínio do conteúdo

- Quantidade de informação nos slides (cuidado com o preparo do material)

- Forma de apresentação (clareza, objetividade, postura)

- Participação e interação do grupo

Tempo de apresentação: 15 a 20 minutos

Tempo para discussão: 10 minutos

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Princípios Básicos de Eletricidade

Disciplina Recursos Terapêuticos I – Profa. Ana Cristina Rodrigues Lacerda

Definição de modalidades elétricas: “Capacidade de receber a corrente elétrica por meio de uma tomada de parede e transformá-la para produzir efeito fisiológico desejado no tecido biológico”.

Definição de corrente elétrica: Conjunto de cargas positivas ou negativas em movimento. Unidade de medida (Ampére – A) → Indica a taxa de fluxo de elétrons (intensidade). Para que a corrente elétrica flua devem existir → Transportadores de carga na matéria (elétrons – metais / íons – soluções eletrolíticas) e Força eletromotriz (voltagem / Unidade = Volts).

Tipos de correntes elétricas:

· Corrente contínua (polarizada) → Cargas se movem sempre em uma mesma direção. Promove mudanças eletroquímicas sob os eletrodos. Utilizada para iontoforese. Promove efeito bioestimulante sobre células não-excitáveis. Pode ser utilizada para estimulação de pontos motores ou nervos periféricos.

· Corrente alternada (despolarizada) → Há a inversão da polaridade em intervalos regulares de tempo. Ideal para atividade excitomotora. Produz formas de ondas que têm 2 fases em cada pulso.

· Trens de pulso ou “burst” → Grupos de pulsos interrompidos por pequenos períodos de tempos e se repetem em intervalos regulares. Usada em corrente “Russa”.

Representação gráfica da corrente elétrica produzida pelo aparelho eletroterapêutico:

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Pulsos e Fases do fluxo de corrente:

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Eletrodos – primeiro ponto de resistência para as terapias com correntes elétricas.

Tipos de eletrodos:

  • Metálicos, de chumbo ou alumínio (C, D)→ Alumínio : menos corrosivo. Apresentam resistência na interface eletrodo-pele. Necessidade de esponja umedecida. Uso: correntes polarizadas
  • Silicone-carbono (B) → Uso causa alterações nos íons carbono. Necessidade de uso de gel condutor. Uso: correntes despolarizadas.
  • Auto-adesivos (A) → Perde a condutividade com o tempo. Uso: correntes despolarizadas.

Posicionamento dos eletrodos:

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Longitudinal Transversal

Tamanho dos eletrodos:

¨ Técnica monopolar → Densidade sob o eletrodo menor é aumentada. Ênfase no local a ser tratado.

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¨ Técnica bipolar → Utilização de 2 eletrodos de tamanhos iguais. Distribuição uniforme da corrente pela superfície do segmento a ser tratado.

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Colocação dos eletrodos:

  • Sobre ou ao redor da área dolorosa
  • Sobre os dermátomos que correspondem à área doloroso
  • Próximo à medula que inerva área dolorosa
  • Sobre nervos periféricos que inervam a área dolorosa
  • Sobre estruturas vasculares superficiais
  • Sobre pontos motores

Dermátomos:

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Miótomos de membros inferiores:

  • L2 – Psoas e adutores de quadril (flexão de quadril)
  • L3 - Psoas e quadríceps (atrofia coxa - extensão joelho)
  • L4 – Tibial anterior e extensor do hálux (dorsiflexão de tornozelo)
  • L5 – Extensor do hálux / fibulares / glúteo médio / dorsiflexão tornozelo (atrofia panturrilha – extensão hálux)
  • S1 – Panturrilha e posterior da coxa / atrofia glúteos / fibulares / flexores plantares (flexão plantar tornozelo / eversão tornozelo / extensão quadril)
  • S2 – Similar S1 exetuando fibulares

Modulações da corrente: Qualquer alteração que se faça na corrente original.

Tipos de modulação:

  • Variações de amplitude → modulações na amplitude de pico de uma série de pulsos.

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  • Variações de freqüência de pulso variações cíclicas no número de pulsos aplicados por unidade de tempo.

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  • Trens de pulso (Burst) → Repetição seqüencial de uma série de pulsos. Comum em estimulações excitomotora por minimizar a fadiga. Burst + Modulação em amplitude - contração mais agradável.

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  • Modulação VIF (variação na freqüência e intensidade) → Utilizadas nas correntes empregadas em longos períodos de estimulação. Consegue-se retardar a ACOMODAÇÃO.

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Freqüência das correntes:

  • Correntes de baixa freqüência → < 1000 Hz (< 250 Hz)
  • Correntes alternadas de média freqüência → 1000 a 4000 Hz (moduladas em baixa freqüência: ~50 Hz para contração muscular)

Freqüência das correntes com suas respectivas ações:

Estrutura estimulada

Freqüência (Hz)

Nervos simpáticos

0-5

Músculo não-estriado

0-10

Nervos parassimpáticos

10-150

Nervos motores

10-50

Nervos sensoriais

90-110

Parâmetros ajustáveis:

  • Características do pulso → Freqüência do pulso. Amplitude da corrente. Largura do pulso. Intervalo do interpulso.
  • Eletrodos → Tipo. Distância. Posicionamento. Tamanho.
  • Características da corrente elétrica → Tipo de corrente. Formas de onda. Modulações.
  • Tempo total de terapia.

Contra-indicações gerais para estimulação elétrica:

  • Usuários de marcapasso cardíaco
  • Cardiopatas
  • Utilização sobre vasos sanguíneos trombóticos ou embolíticos
  • Vasos vulneráveis à hemorragia
  • Área abdominal de gestantes
  • Sobre seios carotídeos
  • Alterações de sensibilidade sem estratégias seguras
  • Indivíduos com dermatite e sobre pele danificada
  • Tecidos neoplásicos
  • Estado febril
  • Infecções em geral
  • Dor não-diagnosticada (a menos que seja recomendada por profissional)

Referências Bibliográficas:

Cameron, M.H. Agentes físicos na reabilitação – da pesquisa à prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 3º edição, 2009.

Guirro, E; Guirro, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos, recursos e patologias. São Paulo: Manole, 2004.

Kitchen, S.; Bazin, S. Eletroterapia prática baseada em evidência. São Paulo: Manole, 2003.

Prentice, W.E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Porto Alegre: Artmed, 2º edição, 2004.

Localização dos melhores pontos de estimulação com a ‘Técnica do Dedo’ e

Determinação da melhor freqüência e modo de estimulação clínica.

1. Selecione qualquer gerador TENS e ajuste nos seguintes parâmetros: (T = 100 ms; F = 75 Hz, por exemplo).

2. Usando um canal de estimulação, dê um eletrodo auto-adesivo ou de borracha de silicone-carbono para o paciente segurar; segure o outro na palma de sua mão.

3. Faça contato de seu dedo indicador com o corpo do paciente e aumente a intensidade da corrente até você sentir um pouco do formigamento da corrente passando pelo seu dedo (nível sensorial fraco).

4. Com seu dedo, faça uma “palpação elétrica” das áreas de dor referidas pelo paciente, buscando nelas pontos gatilhos (ou pontos de acupuntura, ou pontos motores, ou áreas de inervação sensorial relacionadas à dor referida). Você saberá que encontrou esses pontos de maior sensibilidade elétrica ao perceber mais corrente passando pelo seu dedo, ou com o paciente referindo sensações de corrente a distância do ponto que está sendo palpado, ou ambas as coisas, sem que a amplitude da corrente do aparelho tenha sido aumentada. Esses pontos são “pontos de baixa impedância elétrica”, por onde a energia da corrente flui com maior facilidade e que, por isso, são pontos ótimos de estimulação, devendo ser usados preferencialmente como alvos de estimulação.

5. Localize e marque até 4 pontos, pois o aparelho tem dois canais, permitindo o uso de quatro eletrodos de estimulação na aplicação terapêutica posterior.

6. Peça ao paciente para que ele perceba qual é a impressão sensorial deixada pela corrente (“Prestar atenção no tipo de formigamento, se é agradável ou desagradável.”)

7. Feito isso, diminua a freqüência da estimulação para o mínimo que o aparelho permitir (no caso, 10 Hz).

8. Peça para o paciente comparar a sensação com a anterior (Melhor? Pior?)

9. Aumente a freqüência para o máximo que o permitir (no caso, 166 Hz) e repita o passo 8 (Melhor ou pior que as anteriores?)

10. Teste pelo menos mais duas ou três freqüências (por exemplo, 25, 80 e 125 Hz).

11. Quando o paciente decidir qual é, para ele, a melhor freqüência, passe a estimulação para o modo Burst e pergunte novamente (“Melhor ou pior?”).

12. A estimulação terapêutica posterior à Técnica do Dedo deve ser feita com os eletrodos convencionais, colocados sobre os pontos que foram localizados (dois ou quatro), na freqüência e no modo que o paciente preferiu e com uma intensidade fixada num nível sensorial forte.

Observações:

  1. Como a estimulação é sensorial fraca, quando você diminuir a freqüência, pode ser que a estimulação fique muito fraca e o paciente não sinta a corrente: aumente um pouco a intensidade. Por outro lado, quando a freqüência for aumentada, pode ser que a estimulação fique muito forte e incomode o paciente: diminua a intensidade.

terça-feira, 11 de maio de 2010

XII Jornada de iniciação Científica e tecnológica e II Mostra de pós-Graduação

 

Amanhã (12/05/2010), como teremos a apresentação de poster da Jornada Científica da UFVJM, não teremos aula de Recursos Terapêuticos I. Entretanto, todos terão que visitar os painéis (contarei a participação de vocês no evento como aula).

Data: 12/05/2010

Local: Espaço cultural JK (Campus I)

Horário: 10:30 às 12:00hs

Aproveito a oportunidade para informar que os meus alunos de mestrado e iniciação científica estarão apresentando seus trabalhos em poster (poster 67 / poster 69 / poster 81 / poster 83). Visite-os e questionem sobre os trabalhos.