segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Laserterapia
Laserterapia
de baixa potência
HO é um arquiteto de 38 anos de
idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia
por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em
tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente
realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual
no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas
tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns
trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade
laboral.
A medicação de HO abrange ibuprofeno
e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos.
Nos testes e medidas, o paciente
aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante
rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o
movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas
matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com
leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas.
Goniometria
passiva em várias articulações:
·
Flexão interfalangeana do polegar: D
= 80º E = 80º
·
Extensão IF do polegar: D = -20º E =
-20º
·
Flexão da articulação proximal IF do
dedo indicador: D = 90º E = 90º
·
Extensão da articulação proximal IF
do dedo indicador: D = -20º E = -25º
·
Flexão da articulação PIF do dedo
médio: D = 100º E = 90º
·
Extensão da articulação PIF do dedo
médio: D = -20º E = -30º
A força de preensão foi 4/5
bilateral, limitada pela dor e rigidez.
Perguntas:
1. Quais seriam os
objetivos para a laserterapia?
2. Que outras intervenções
(cinesioterapia) deveriam ser consideradas?
3. Quais os cuidados e
precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia
de baixa potência nesse cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
Ultrassom terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante
universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6
semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2
semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à
prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto
desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna
ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna
esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no
pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar
realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota”
de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou
restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados
com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da
incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos
limites de normalidade.
Perguntas:
1. O que o edema, a
rigidez e o eritema indicam?
2. Como o ultrassom pode
ajudar esta paciente?
3. Que contra-indicações
deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
Diatermia e radiação ultravioleta
Capsulite Adesiva
AL é professora de 45 anos de
idade. Ela foi diagnosticada com capsulite adesiva no ombro direito e foi
encaminhada à fisioterapia. Ela relata rigidez no ombro, com sensação de aperto
no final do movimento. Embora consiga realizar a maior parte de suas atividades
instrumentais de vida diária, ela relata dificuldade para alcançar coisas altas
o que interfere no alcance de objetos em prateleiras altas e tem dificuldade ao
vestir roupas apertadas.
O exame objetivo revela restrição
de ADM ativa e passiva no ombro direito e restrição passiva glenoumeral de
articulação inferior e no deslizamento posterior. Todos os outros testes,
incluindo limite de movimentação cervical e de cotovelo, força e sensação das
extremidades superiores estavam dentro dos limites de normalidade.
ADM ombro:
Ativa
|
D
|
E
|
Flexão
|
120º
|
170º
|
Abdução
|
100º
|
170º
|
Mão atrás das costas
|
Direita 5 polegadas abaixo da esquerda
|
|
Passiva
|
|
|
Flexão
|
130º
|
175º
|
Abdução
|
110º
|
175º
|
Rotação interna
|
50º
|
80º
|
Rotação externa
|
10º
|
80º
|
Quais
são os objetivos de tratamento para essa paciente?
Que
tipo de diatermia seria a mais apropriada?
Como
seria o melhor posicionamento da paciente durante o tratamento?
Quais
as contra-indicações deveriam ser averiguadas antes da intervenção?
Quais
parâmetros (dose, tempo de tratamento) e técnica utilizada para a terapia?
O
que deveria ser feito além da diatermia?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
Úlcera de
pressão sacra
KU é um homem de 90 anos de
idade. Apresenta úlcera de pressão próxima ao maléolo lateral do membro
inferior esquerdo. Ele está acamado, minimamente responsivo e dependente para
todos os movimentos no leito e atividades de alimentação. Ele consegue engolir,
mas come muito pouco. O tratamento até agora consistiu em um acentuado
desbridamento e curativo. Embora o tratamento tenha reduzido a secreção
amarela, houve uma pequena mudança na área da ferida no último mês.
A úlcera de pressão tem 6 x 5 cm
e 3 cm de profundidade na área mais profunda. Não há saída de exsudato.
Aproximadamente 70% da ferida estão vermelhas e granuladas e 30% estão cobertos
com secreção amarelada.
Quais
são os objetivos de tratamento para esse paciente?
Das
terapias discutidas até o presente momento, qual tipo de terapia poderia ser
utilizada?
Com
que freqüência a terapia deverá ser utilizada?
Quais
os parâmetros para prescrever a dose da terapia? Qual o posicionamento e
cuidados durante a terapia?
Quais
contra-indicações deverão ser averiguadas?
Que
outros aspectos do cuidado com a ferida são importantes para esse paciente?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Retorno disciplina Recursos Terapêuticos II semestre 2016
Prezados alunos,
Envio anexo o cronograma da disciplina Recursos Terapêuticos. Lembro a todos para entregar as questões postadas no blog.
Aguardo todos na próxima segunda - (sala 301 do pavilhão)!!!!!
16 janeiro
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Radiação ultra-violeta e Diatermia (ondas curtas e microondas): aula teórico-prática
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23 janeiro
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Vibração de corpo inteiro
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30 janeiro
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Prova teórica (30 pontos)
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06 fevereiro
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Ultrassom terapêutico: aula teórico-prática
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13 fevereiro
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Laser de baixa potência: aula teórico-prática
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20 fevereiro
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Princípios gerais em eletroterapia Analgesia por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
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06 março
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Analgesia por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
|
13 março
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Estimulação muscular por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
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20 março
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Efeitos da corrente elétrica na cicatrização e iontoforese: aula teórico-prática
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27 março
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Prova teórico-prática (60 pontos) - clínica fisioterapia
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30 março
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Exame especial (14h) - clínica fisioterapia
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