Definição: Estimulação elétrica quando aplicada externamente ao corpo, pode desencadear alterações celulares que intensificam o processo de CICATRIZAÇÃO
Correntes elétricas para cicatrização (CPAV / CDBI / diadinâmicas)
Efeitos
- Redução do edema
- Aumento da síntese de proteína e migração celular
- Efeitos antibacterianos
- Intensificação da atividade antimicrobiana
- Oxigenação adequada dos tecidos (abertura de leitos capilares)
- Promoção da circulação
- Reparo adequado das feridas
- Ativação celular (linfócitos e células epidérmicas) pela alteração da membrana celular
- Atração de tipos celulares adequados para a área
Eletroterapia para cicatrização (CPAV)
- Colocação de eletrodos
- Na ferida ou ao redor
- Forma de onda - Pulsada de alta voltagem
- Polaridade
- Negativo: fases precoces da inflamação
- Positivo: fase proliferativa para facilitar a migração de células epiteliais
- Duração do pulso
- CPAV – 40 a 100 ms (geralmente pré-fixado no aparelho)
- Freqüência
- CPAV – 60 a 125 p.p.s.
- Pico de voltagem
- 60 a 90 V (geralmente pré-fixado no aparelho)
- Tempo on:off
- Estimulação distribuída continuamente (somente on)
- Amplitude
- Limiar sensitivo (sensação confortável sem respostas motoras)
- Tempo de tratamento
- 5 dias por semana durante 45 a 60 min
Eletroterapia - controle do edema associado a inflamação (CPAV)
- Colocação de eletrodos
- Eletrodo negativo diretamente sobre a área de edema, com o eletrodo dispersivo posto o mais próximo possível
- Forma de onda
- Pulsada de alta voltagem
- Polaridade
- Negativo: sobre a área de edema
- Duração do pulso
- CPAV – 40 a 100 ms (geralmente pré-fixado no aparelho)
- Freqüência
- CPAV – 100 a 120 p.p.s.
- Tempo on:off
- Estimulação distribuída continuamente (somente on)
- Amplitude
- Limiar sensitivo (sensação confortável sem respostas motoras)
- Tempo de tratamento
- 20 a 30 min (pode ser utilizada mais de uma vez por dia para retardar a formação de edema associado a inflamação).
Iontoforese
Definição: Penetração de substâncias polares pela pele sob um gradiente potencial constante
Corrente utilizada – corrente galvânica (CDBI – corrente direta de baixa intensidade)
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em evidências.
Capítulo: 3 - Reparo de tecidos.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 2 - O processo de cicatrização e as diretrizes para o uso de modalidades fisioterapêuticas.
IONTOFORESE
Leitura Obrigatória para os Alunos
Adotada: GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos e recursos patologias.
Capítulo: 6 - Eletroterapia. p. 148 a 153.
Para Saber Mais
Título: AGNE, J. E. Eletrotermoterapia teoria e prática.
Capítulo: Galvanoterapia em diante. p. 85 a 110.
Título: PRENTICE. W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas.
Capítulo: 6 - Iontoforese.
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