- 3 de dezembro = 17:30h aula uso de eletroterapia visando cicatrização e reparo tecidual (a aula teórica e prática serão ministradas na clínica-escola de fisioterapia).
- 15 de dezembro = 14h prova recursos terapêuticos (clínica-escola de fisioterapia).
- 22 de dezembro = 14h exame especial da disciplina.
Obs. Todos os casos-clínico discutidos e assinados pela monitora deverão ser entregues no dia 15 de dezembro antes do início da prova.
Casos-clínico (conteúdo eletroterapia)
Gonalgia (dor joelho) Medial
História: VP é uma mulher de 47 anos, faxineira,
desenvolveu gonalgia medial 4 meses atrás e foi submetida a intervenção
cirúrgica. Ela tem tido dificuldade para estender sua perna direita e sustentar
o peso total à direita ao caminhar e está incapacitada de trabalhar desde a
cirurgia. A ADM articular do joelho direito é de 10 a 50 graus de flexão. VP
deambula pequenas distâncias em casa sem a ajuda de aparelho, mas com o joelho
direito em cerca de 15 a 20 graus de flexão em ortostatismo. Ela apresenta grau
4/5 de força de quadríceps à direita dentro da ADM possível.
Descreva a
técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento
durante a aplicação da técnica visando fortalecimento muscular quadríceps à
direita. Descreva a técnica, parâmetros
ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da
técnica.
Fraqueza de Bíceps Braquial
História:
Paciente LT apresenta vítima de AVE apresenta como sequela fraqueza muscular de
bíceps braquial comprometendo atividades de alcance de objetos (dificuldade
para fletir o ombro e cotovelo direito). Descreva a técnica, parâmetros
ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação de
eletroterapia visando reeducação muscular.
Toracalgia e Cervicalgia
História: DS é
uma jovem mulher de 28 anos, que foi indicada para fisioterapia com diagnóstico
de dor torácica e cervical. DS queixa-se de aumento gradual da dor no pescoço e
trapézio superior ao longo das últimas seis semanas. Ela relata que sua dor é
pior ao fim do seu dia de trabalho como caixa de supermercado e nota que a dor
está mais frequente e intensa que no mês passado. DS afirma que sua dor aumenta
com o levantamento e transporte de cargas e qualquer rotação do seu pescoço.
Ela teve algumas horas de trabalho reduzidas este mês, por causa do quadro
alérgico. Ela foi avaliada por um clínico e a radiografia da sua coluna cervical
foi negativa. Ela não tem histórias de arritmias e não tem marcapasso. Testes e
Medidas: A paciente afirma que a intensidade da sua dor cervical é de 6/10. A
ADM ativa da sua extremidade superior está dentro dos limites normais, sua
força é de 4+/5 bilateralmente e ela está limitada pela dor no pescoço. Sua
força no rombóide e trapézio superior é de 4-/5 bilateralmente. A rotação do
pescoço e a flexão lateral estão 75% do normal, com a dor bilateralmente. A flexão anterior é desconfortável nos 30% finais
da amplitude. A extensão está dentro dos limites normais. À palpação existem
significantes nódulos no trapézio superior bilateralmente e pontos-gatilho ao
longo da borda medial de ambas as escápulas. DS nega parestesia ou dormência
nas extremidades superiores.
Avaliação e
Objetivos:
• Estado Atual: Cervicalgia e
toralcalgia. ADM restrita. Diminuição da força do quadrante superior.
Objetivos: Controle álgico. Recuperar a
ADM cervical normal. Recuperar a força normal do quadrante superior.
• Estado Atual: Dificuldade de levantar
e transportar carga.
Objetivos: Retornar à capacidade normal
de levantar e transportar carga.
• Estado Atual: Diminuição das horas de
trabalho.
Objetivos: Executar todas as funções
relacionadas ao trabalho e voltar às horas normais de trabalho.
Diagnóstico
funcional: Postura deficiente. Prognóstico/Plano de Tratamento: Esta paciente
não parece ter um problema ósseo, devido à normalidade da sua radiografia e à
ausência de parestesia. Os nódulos do seu trapézio e os pontos-gatilho
escapulares indicam uma causa muscular para a sua dor. Em geral, a TENS é um
tratamento indicado para redução da dor. Outros agentes físicos tais como
ultrasson ou gelo, e calor, podem ser usados em conjunto com a estimulação
elétrica. Esta paciente não apresenta contraindicação ao uso da estimulação
elétrica.
Propõe-se que a
estimulação elétrica seja usada para o controle da dor visando analgesia rápida
e potente. Considerar interferencial vetorial (média frequência, despolarizada)
e TENS (baixa frequência, despolarizada) Breve-Intensa.
Por que esta
paciente é candidata à estimulação elétrica? O que deve ser incluído no seu
programa de tratamento? Que outros agentes físicos podem ser úteis?
Entorse lateral (inversão) de Tornozelo
Exame
História: MC é um jovem estudante
de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na
escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse
lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi
enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O paciente
foi orientado a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado
para preservá-lo.
Teste e Medidas: A inspeção
visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com
extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva
revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação
talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de
hemorragia por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo
lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve
hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou
qualquer outro problema de saúde.
Que tipo de processo está ocorrendo no
tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria mais útil? Que
aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem
ser usados junto com a estimulação elétrica?
Avaliação,
Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
- Estado
atual: quadro álgico no tornozelo esquerdo, edema e ADM diminuída.
- Objetivos:
Controlar o quadro álgico e o edema. Acelerar a resolução da fase de
inflamação aguda. Aumentar a ADM.
- Deambulação
limitada e alterada.
- Objetivos:
Retornar á deambulação normal.
- Incapaz
de jogar futebol.
- Retorno
às partidas de futebol.
Diagnóstico: Mobilidade articular
prejudicada, função motora e desempenho muscular e ADM associada à lesão do
tecido conectivo.
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