sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Casos Clínicos

CASOS ILUSTRATIVOS DE ELETROTERAPIA PARA ANALGESIA

Leia com atenção os casos descritos abaixo e programe a terapia mais indicada para cada um deles, em função de um raciocínio teórico clássico. Detalhe, para o programa clássico:

  1. A fundamentação teórica para o uso do recurso.
  2. Os parâmetros a serem usados (modo, nível de intensidade; duração do pulso; freqüência).
  3. A colocação dos eletrodos.
  4. O tempo de aplicação por sessão.

CASOS ILUSTRATIVOS DE ELETROTERAPIA PARA ANALGESIA

CASO 1 (Breve-intensa): Um servente de pedreiro lesou a coluna lombar há 2 dias enquanto erguia um saco de cimento pesado durante o trabalho. A história médica pregressa não é contributiva; os RX da coluna são negativos.

Exame: Os exames revelam marcada limitação em todos os movimentos lombares, especialmente nos de extensão e rotação E, com grande tensão muscular para-vertebral presente e dor lombar difusa. Há dor intensa na volta da extensão do tronco, a partir da flexão máxima do tronco (dor no meio do arco de movimento). Os sinais neurológicos são negativos. As manobras testadas não produzem irradiação dos sintomas.

Diagnóstico Funcional: Estiramento muscular dos extensores da coluna lombar com limitação dos movimentos por dor e hiperalgesia muscular.

CASO 2 (Burst): Um homem de 45 anos, com queixa de dor lombar esquerda contínua e impiedosa, com alguma irradiação para a nádega esquerda e região posterior da coxa (L5-S1).

Exame: O exame revela uma leve perda da lordose lombar e um desvio lateral à direita. Há uma perda de 50% da flexão lombo-sacra e uma perda completa de extensão, com dor de estiramento no final dessas amplitudes. O teste de elevar a perna estendida (Lasegue) foi positivo à esquerda. A função motora dos miótomos de L2-S1 é normal. Os testes de torção sacro-ilíaca, compressão e distração são negativos.

Diagnóstico Funcional: Lombociatalgia crônica.

CASO 3 (Convencional): Uma mulher ligeiramente obesa de 44 anos com história de dor no quadrante superior direito da região abdominal será visitada pelo fisioterapeuta para receber instruções sobre o uso do TENS no controle da dor pós-operatória. Ela fará uma colicistectomia amanhã. Não tem história de doença pregressa, nem faz uso crônico de narcóticos.

Plano: Instrução pré-operatória para uso da TENS no pós-operatório.

CASOS ILUSTRATIVOS DE ELETROTERAPIA PARA CICATRIZAÇÃO

CASO 1:

História: MC é um jovem estudante de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O médico orientou MC a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado para preservá-lo.

Teste e medidas: A inspeção visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de hemorragia interna por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou qualquer outro problema de saúde.

Que tipo de processo está ocorrendo no tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria a mais indicada? Que aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem ser utilizados para reduzir a formação de edema e hipóxia secundária à lesão?

Diagnóstico Funcional: Entorse Lateral (Inversão) de Tornozelo

Condições atuais:

1. Quadro álgico no tornozelo esquerdo, edema e ADM reduzida

2. Deambulação limitada e alterada

3. Incapaz de jogar futebol

Objetivos:

1. Controlar o quadro álgico e o edema. Acelerar a resolução da fase de inflamação aguda da cicatrização. Aumentar a ADM.

2. Retornar à deambulação normal.

3. Retorno às partidas de futebol.

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