Casos Clínicos
Leia com atenção os casos descritos abaixo e programe a terapia TENS mais indicada para cada um deles, em função de um raciocínio teórico clássico. Detalhe, para o programa clássico:
- A fundamentação teórica para o uso do modo TENS escolhido
- Os parâmetros a serem usados (modo, nível de intensidade; duração do pulso; freqüência)
- A colocação dos eletrodos
- O tempo de aplicação por sessão
CASO 1: Um servente de pedreiro lesou a coluna lombar há 2 dias enquanto erguia um saco de cimento pesado durante o trabalho. A história médica pregressa não é contributiva; os RX da coluna são negativos.
Exame: Os exames revelam marcada limitação em todos os movimentos lombares, especialmente nos de extensão e rotação E, com grande tensão muscular para-vertebral presente e dor lombar difusa. Há dor intensa na volta da extensão do tronco, a partir da flexão máxima do tronco (dor no meio do arco de movimento). Os sinais neurológicos são negativos. As manobras testadas não produzem irradiação dos sintomas.
Diagnóstico Funcional: Estiramento muscular dos extensores da coluna lombar com limitação dos movimentos por dor e hiperalgesia muscular.
CASO 2: Um homem de 45 anos, com queixa de dor lombar esquerda contínua e impiedosa, com alguma irradiação para a nádega esquerda e região posterior da coxa (L5-S1).
Exame: O exame revela uma leve perda da lordose lombar e um desvio lateral à direita. Há uma perda de 50% da flexão lombo-sacra e uma perda completa de extensão, com dor de estiramento no final dessas amplitudes. O teste de elevar a perna estendida (Lasegue) foi positivo à esquerda. A função motora dos miótomos de L2-S1 é normal. Os testes de torção sacro-ilíaca, compressão e distração são negativos.
Diagnóstico Funcional: Lombociatalgia crônica.
CASO 3: Uma mulher ligeiramente obesa de 44 anos com história de dor no quadrante superior direito da região abdominal será visitada pelo fisioterapeuta para receber instruções sobre o uso do TENS no controle da dor pós-operatória. Ela fará uma colicistectomia amanhã. Não tem história de doença pregressa, nem faz uso crônico de narcóticos.
Plano: Instrução pré-operatória para uso da TENS no pós-operatório.
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