Entrega do material: 16 de junho de 2014 (antes do começo da aula). Valor: 2 pontos
Caso
1 – Laserterapia de baixa potência
HO é um arquiteto de 38 anos de
idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia
por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em
tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente
realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual
no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas
tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns
trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade
laboral.
A medicação de HO abrange ibuprofeno
e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos.
Nos testes e medidas, o paciente
aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante
rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o
movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas
matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com
leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas.
Goniometria
passiva em várias articulações:
·
Flexão interfalangeana do polegar: D
= 80º E = 80º
·
Extensão IF do polegar: D = -20º E =
-20º
·
Flexão da articulação proximal IF do
dedo indicador: D = 90º E = 90º
·
Extensão da articulação proximal IF
do dedo indicador: D = -20º E = -25º
·
Flexão da articulação PIF do dedo
médio: D = 100º E = 90º
·
Extensão da articulação PIF do dedo
médio: D = -20º E = -30º
A força de preensão foi 4/5
bilateral, limitada pela dor e rigidez.
Perguntas:
1. Quais seriam os
objetivos para a laserterapia?
2. Que outras intervenções
(cinesioterapia) deveriam ser consideradas?
3. Quais os cuidados e
precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia
de baixa potência nesse cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
Caso
2 – Ultrassom terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante
universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6
semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2
semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à
prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto
desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna
ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna
esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no
pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar
realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota”
de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou
restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados
com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da
incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos
limites de normalidade.
Perguntas:
1. O que o edema, a
rigidez e o eritema indicam?
2. Como o ultrassom pode
ajudar esta paciente?
3. Que contra-indicações
deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
qual a resposta dos casos?
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