segunda-feira, 2 de junho de 2014

CASOS CLÍNICOS – LASERTERAPIA BAIXA POTÊNCIA E ULTRASSOM TERAPÊUTICO

Entrega do material: 16 de junho de 2014 (antes do começo da aula). Valor: 2 pontos

Caso 1 – Laserterapia de baixa potência
HO é um arquiteto de 38 anos de idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade laboral.
A medicação de HO abrange ibuprofeno e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos.
Nos testes e medidas, o paciente aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas.
Goniometria passiva em várias articulações:
·          Flexão interfalangeana do polegar: D = 80º E = 80º
·          Extensão IF do polegar: D = -20º E = -20º
·          Flexão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = 90º E = 90º
·          Extensão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = -20º E = -25º
·          Flexão da articulação PIF do dedo médio: D = 100º E = 90º
·          Extensão da articulação PIF do dedo médio: D = -20º E = -30º
A força de preensão foi 4/5 bilateral, limitada pela dor e rigidez.
Perguntas:
1.     Quais seriam os objetivos para a laserterapia?
2.     Que outras intervenções (cinesioterapia) deveriam ser consideradas?
3.     Quais os cuidados e precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia de baixa potência nesse cliente?
4.     Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica. 

Caso 2 – Ultrassom terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6 semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2 semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota” de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda.  Todas as demais medidas estão dentro dos limites de normalidade.
Perguntas:
1.     O que o edema, a rigidez e o eritema indicam?
2.     Como o ultrassom pode ajudar esta paciente?
3.     Que contra-indicações deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?

4.     Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.  

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