domingo, 6 de agosto de 2017

CASOS CLÍNICOS – LASERTERAPIA BAIXA POTÊNCIA E ULTRASSOM TERAPÊUTICO


Caso 1 – Ultrassom terapêutico 
AC é uma mulher de 20 anos, estudante universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6 semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2 semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota” de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas. 
Nos testes e medidas, a paciente apresentou restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda.  Todas as demais medidas estão dentro dos limites de normalidade. 
Perguntas: 
  1. O que o edema, a rigidez e o eritema indicam? 
  1. Como o ultrassom pode ajudar esta paciente? 
  1. Que contra-indicações deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente? 
  1. Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.  

Caso 2 – Laserterapia de baixa potência 
HO é um arquiteto de 38 anos de idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade laboral. 
A medicação de HO abrange ibuprofeno e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos. 
Nos testes e medidas, o paciente aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas 
Goniometria passiva em várias articulações: 
  • Flexão interfalangeana do polegar: D = 80º E = 80º 
  • Extensão IF do polegar: D = -20º E = -20º 
  • Flexão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = 90º E = 90º 
  • Extensão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = -20º E = -25º 
  • Flexão da articulação PIF do dedo médio: D = 100º E = 90º 
  • Extensão da articulação PIF do dedo médio: D = -20º E = -30º 
A força de preensão foi 4/5 bilateral, limitada pela dor e rigidez. 
Perguntas: 
  1. Quais seriam os objetivos para a laserterapia? 
  1. Que outras intervenções (cinesioterapia) deveriam ser consideradas? 
  1. Quais os cuidados e precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia de baixa potência nesse cliente? 
  1. Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.  

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