sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Pergunta sobre ultrassom terapêutico
Comente porque a frequência de 3 MHz gera efeito biológico mais superficial do que a frequência de 1 MHz.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Perguntas para responder e entregar junto com a caso clínico postado previamente (21 de dezembro de 2015)
- O que determina o efeito biológico da aplicação de ondas eletromagnéticas em diferentes espectros, como por exemplo Radiação Infravermelha, Radiação Ultravioleta e Diatermia (Ondas Curtas e Microondas)?
- Confeccione tabela contendo informações sobre faixa de comprimento de onda, frequência e efeitos biológicos das seguintes radiações: Radiação Infravermelha, Radiação Ultravioleta e Diatermia (Ondas Curtas e Microondas).
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Caso clínico - ultrassom terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante
universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6
semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2
semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à
prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto
desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna
ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna
esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no
pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar
realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota”
de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou
restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados
com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da
incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos
limites de normalidade.
Perguntas:
1. O que o edema, a
rigidez e o eritema indicam?
2. Como o ultrassom pode
ajudar esta paciente?
3. Que contra-indicações
deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
Caso clínico - Diatermia e radiação ultravioleta
Os estudos de casos que se seguem
resumem os conceitos de diatermia e/ou radiação ultravioleta discutidos em sala
de aula.
Estudo de caso 1. Capsulite
Adesiva
AL é professora de 45 anos de
idade. Ela foi diagnosticada com capsulite adesiva no ombro direito e foi
encaminhada à fisioterapia. Ela relata rigidez no ombro, com sensação de aperto
no final do movimento. Embora consiga realizar a maior parte de suas atividades
instrumentais de vida diária, ela relata dificuldade para alcançar coisas altas
o que interfere no alcance de objetos em prateleiras altas e tem dificuldade ao
vestir roupas apertadas.
O exame objetivo revela restrição
de ADM ativa e passiva no ombro direito e restrição passiva glenoumeral de
articulação inferior e no deslizamento posterior. Todos os outros testes,
incluindo limite de movimentação cervical e de cotovelo, força e sensação das
extremidades superiores estavam dentro dos limites de normalidade.
ADM ombro:
Ativa
|
D
|
E
|
Flexão
|
120º
|
170º
|
Abdução
|
100º
|
170º
|
Mão atrás das costas
|
Direita 5 polegadas abaixo da esquerda
|
|
Passiva
|
|
|
Flexão
|
130º
|
175º
|
Abdução
|
110º
|
175º
|
Rotação interna
|
50º
|
80º
|
Rotação externa
|
10º
|
80º
|
Quais
são os objetivos de tratamento para essa paciente?
Que
tipo de diatermia seria a mais apropriada?
Como
seria o melhor posicionamento da paciente durante o tratamento?
Quais
as contra-indicações deveriam ser averiguadas antes da intervenção?
Quais
parâmetros (dose, tempo de tratamento) e técnica utilizada para a terapia?
O
que deveria ser feito além da diatermia?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
Estudo de caso 2. Úlcera de
pressão sacra
KU é um homem de 90 anos de
idade. Apresenta úlcera de pressão próxima ao maléolo lateral do membro
inferior esquerdo. Ele está acamado, minimamente responsivo e dependente para
todos os movimentos no leito e atividades de alimentação. Ele consegue engolir,
mas come muito pouco. O tratamento até agora consistiu em um acentuado
desbridamento e curativo. Embora o tratamento tenha reduzido a secreção
amarela, houve uma pequena mudança na área da ferida no último mês.
A úlcera de pressão tem 6 x 5 cm
e 3 cm de profundidade na área mais profunda. Não há saída de exsudato.
Aproximadamente 70% da ferida estão vermelhas e granuladas e 30% estão cobertos
com secreção amarelada.
Quais
são os objetivos de tratamento para esse paciente?
Das
terapias discutidas até o presente momento, qual tipo de terapia poderia ser
utilizada?
Com
que freqüência a terapia deverá ser utilizada?
Quais
os parâmetros para prescrever a dose da terapia? Qual o posicionamento e
cuidados durante a terapia?
Quais
contra-indicações deverão ser averiguadas?
Que
outros aspectos do cuidado com a ferida são importantes para esse paciente?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Para pensar e responder....
Você acredita que uma modalidade de termoterapia superficial por calor teria eficácia se utilizada objetivando recuperação acelerada e/ou ganho de amplitude de movimento e/ou redução da rigidez tecidual de um tecido profundo (ex. músculo)? Comente sua resposta.
Comentários sobre calor específico de uma substância
*Calor específico = representa a
quantidade de energia necessária para elevar de 1 oC a temperatura
de 1 g da substância considerada.
A parafina, com um ponto de derretimento
de aproximadamente 540C, é combinada com um óleo mineral, tal como a parafina
líquida, para produzir um banho com a temperatura controlada na faixa de 420c a
50)C. Essas temperaturas são mais altas do que seria tolerado se a parte do
corpo fosse colocada em água quente. Isso ocorre porque o *calor específico da
parafina é menor do que o da água (2,72 kJ/Kg por grau centrígrado para a parafina
e 4,2 kJ/Kg por grau centígrado para a água).
Kitchen, S. Eletroterapia “prática
baseada em evidência”. Editora Manole.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Questões sobre neurofisiologia da dor
1) Explique neurofisiologicamente como ocorre a modulação da dor quando o terapeuta orienta o paciente a realizar movimentos de pequenas amplitudes com a articulação com dor.
2) Paciente ao chegar na clínica relata tensão muscular no músculo trapézio superior bilateralmente. O terapeuta então opta por colocar sobre a área com espasmo parafina (aquecida a 40ºC) embebida em uma toalha sobre o local. Explique neurofisiologicamente a redução da dor e do espasmo após a terapia.
Termoterapia superficial por calor - caso clínico
Exame: LH é uma mulher de 67 anos de idade que
procurou o serviço de fisioterapia para avaliação e tratamento por apresentar
diagnóstico de artrose das mãos. Ela acusa rigidez e dor em todas as
articulações dos dedos, o que dificulta segurar utensílios de cozinha e
realizar outras atividades domésticas, além de dor ao escrever. Ela relata que
esses sintomas tem piorado nos últimos 5 anos e se intensificaram no mês
passado desde que suspendeu o uso de anti-inflamatórios não esteroidais devido
a efeitos gástricos colateriais.
Teste e Medidas: O exame revela rigidez e ADM de
flexão restrita das articulações interfalangianas proximais dos dedos 2 a 5 a
aproximadamente 90 graus e ligeiro desvio ulnar nas articulações
carpometacarpianas bilateralmente. As articulações não se apresentam quentes ou
edematosas, e a sensibilidade está inalterada em ambas as mãos.
Responda
1. Essa condição
é aguda ou crônica?
2. Quais seriam
os objetivos para o tratamento desse paciente?
3. O que deve
ser considerado antes do uso de calor em um paciente com condição inflamatória?
4. Quais
contra-indicações deverão ser verificadas antes do uso do recurso?
5. Que tipos de
termoterapia seriam adequadas para esta paciente (descrever a técnica de
aplicação, posicionamento do paciente, tempo de aplicação, cuidados a serem
tomados e orientações)?
6.
Quais tipos seriam inadequadas?
Termoterapia por frio (crioterapia) - caso clínico
Caso 1: Exame: WF é um professor do sexo masculino, com 38 anos de idade. Ele lesionou seu joelho esquerdo há 3 meses jogando futebol, e foi tratado de forma conservadora com anti-inflamatórios não esteróides e fisioterapia por 6 semanas, apresentando uma melhora moderada nos sintomas. Entretanto, ele não consegue retornar às atividades esportivas devido à dor contínua no joelho medial. Uma ressonância magnética realizada 2 semanas atrás revelou lesão de menisco medial. Diante disso, o paciente foi submetido a uma artroscopia para menisectomia há 4 dias. O referido paciente foi encaminhado à fisioterapia para avaliação e tratamento. Na avaliação, WF acusa dor no joelho, que reduziu de 9/10 para 7/10 desde a cirurgia, mas aumenta com descarga de peso sobre o membro lesionado. Os seus movimentos estão limitados às tarefas instrumentais e de vida diárias e ele relata rigidez no joelho.
Teste e Medidas: O exame objetivo revela moderado aquecimento no joelho esquerdo (face Antero-medial), com restrição da ADM a -10 graus de extensão e 85 graus de flexão. O paciente deambula sem auxílio para locomoção, mas com fase diminuída no lado ipsilateral à lesão e com o joelho semi-fletido (30 graus de flexão) durante o ciclo da passada. A perimetria do joelho esquerdo no nível médio-patelar é de 45 cm e, no joelho direito de 38 cm.
Responda
1. Quais seriam os objetivos para o tratamento desse paciente?
2. Que sinais e sintomas nesse caso podem ser tratados por termoterapia superficial por frio (crioterapia)?
3. Quais contra-indicações deverão ser verificadas antes do uso do recurso?
4. Quais aplicações de crioterapia seriam adequadas para esse paciente (descrever a técnica de aplicação, posicionamento do paciente, tempo de aplicação, cuidados a serem tomados e orientações)?
Quais não seriam adequadas? Outras questões sobre crioterapia:
1) Por que ocorre uma coloração vermelho intensa/bonina quando se resfria o tecido com crioterapia? Isso ocorre devido a vasodilatação induzida pelo frio ou dissociação da oxi-hemoglobina? Explique.
2) Por que ocorre o controle da dor quando se resfria uma área? Explique o mecanismo fisiológico.
3)Porque o saco com gel resfriado diretamente sobre a pele queima a pele e o gelo moído dentro de saquinho pode ser aplicado diretamente sobre a pele?
4) Por quê é importante fazer pressão externa e elevação junto a crioterapia?
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
ATUALIZAÇÕES DATAS DA DISCIPLINA RECURSOS TERAPÊUTICOS
23/11/2015
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Crioterapia: aula teórico-prática
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30/11/2015
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Termoterapia superficial por calor e
radiações infravermelha e ultravioleta: aula teórico-prática
|
07/12/2015
|
Diatermia (ondas curtas e microondas): aula teórico-prática
|
14/12/2015
|
Ultra-som terapêutico: aula teórico-prática
|
21/12/2015
|
Prova teórica (30 pontos)
|
RETORNO DA DISCIPLINA RECURSOS TERAPEUTICOS EM JANEIRO DE 2016
(18 DE
JANEIRO)
18/01/2016
|
Laser de baixa potência: aula teórico-prática
|
25/01/2016
|
Princípios gerais em eletroterapia e Vivência prática em eletroterapia
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01/02/2016
|
Analgesia por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
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15/02/2016
|
Estimulação muscular por meio de correntes elétricas: aula teórico-prática
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22/02/2016
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Efeitos da corrente elétrica na cicatrização e iontoforese: aula teórico-prática
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29/02/2016
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Prova teórico-prática (60 pontos)
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07/03/2016
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Exame especial
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Informo abaixo o nome dos monitores da disciplina Recursos Terapêuticos:
Monitor bolsista – Sabrina da Conceição Guedes (primeiro lugar – binaguedes05@hotmail.com)
Monitor voluntário – Mayra Fernandes de Souza Orlandi (segundo lugar – may.orlandi@hotmail.com)
Obs. A aluna Marielle Martins de Carvalho (mariellemdc@hotmail.com) também acompanhará e auxiliará com a monitoria visto já ter sido monitora da referida disciplina.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Questões – inflamação e reparo tecidual
1). Imediatamente após lesão aguda,
inicia-se uma cascata de resposta inflamatória aguda que é necessária para o
processo de cicatrização-reparo das células lesionadas. Assim, descreva as
principais alterações que ocorrem na fase inflamatória aguda da lesão.
· Alterações ultra-estruturais
· Alterações metabólicas
· Alterações hemodinâmicas
· Alterações permeabilidade
· Migração, marginação e diapedese leucocitária
· Fagocitose celular
2). Quais são os principais fatores
que desencadeiam os sinais flogísticos de inflamação abaixo descritos:
· Ciclo dor-espasmo-dor
· Calor
· Rubor
· Edema
· Perda da função
3). Após a fase inflamatória aguda, o
processo pode evoluir para reparação fibroblástica e posteriormente maturação
do tecido ou pode evoluir para a cronicidade. Comente (mencione também quais
são os principais eventos ocorridos nestas fases mencionadas).
terça-feira, 9 de junho de 2015
Resumo das aplicações clínicas de correntes utilizadas para cicatrização/reparo tecidual
nEletrodo
negativo
¨Sobre ponto motor (despolarização –
principalmente ritmo sincopado visando contrações musculares rítmicas)
¨Iontoforese de íons – (principalmente
galvânica)
¨Sobre área onde há necessidade de
vasodilatação (diadinâmicas e
galvânica)
¨Sobre feridas infectadas (cicatrização de
tecido fase inflamatória/infecção) (CPAV)
¨Controle de edema associado a inflamação
(CPAV)
nEletrodo positivo
¨Sobre ponto doloroso (hiperpolarização
– principalmente diadinâmicas
visando o controle da dor)
¨Iontoforese de íons + (galvânica)
¨Sobre
feridas em estágio proliferativo ou necrose sem inflamação (CPAV)
¨Sobre
área com edema instalado sem inflamação associada (diadinâmicas
e galvânica)
Questão sobre eletroterapia aplicada à cicatrização/reparo tecidual
História: MC
é um jovem estudante de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo esquerdo durante uma partida
de futebol na escola. Seu tornozelo não apresenta sinais flogísticos de inflamação; porém, apresenta edema residual e relata dor ao final do dia principalmente quando deambula mais frequentemente ao longo do dia.
Teste
e Medidas: A ADM passiva revelou restrições em todas as
direções e a paciente relata dor ao final da ADM ativa. O estudante está saudável e nega história de
câncer, diabetes ou qualquer outro problema de saúde.
Avaliação
e Objetivos:
Estado
atual: edema residual com quadro álgico no tornozelo esquerdo, ADM diminuída e fraqueza muscular dos músculos do tornozelo.
Objetivos: Reabsorver o edema residual e a dor na região próxima ao maléolo externo do tornozelo lesionado. Promover a cicatrização/reparo tecidual potencializando a resolução da fase de ativação fibroblástica e maturação do tecido lesionado.
Deambulação
limitada e alterada.
Objetivos:
Retornar á deambulação normal.
Incapaz
de jogar futebol.
Retorno
às partidas de futebol.
Diagnóstico:
Mobilidade articular prejudicada, função motora e desempenho muscular e ADM
associada à lesão do tecido conectivo.
Que tipo de processo está
ocorrendo no tornozelo deste paciente? Que aspectos da lesão do paciente iria resolver? Justifique.
Que tipo de estimulação elétrica seria
mais útil? Obs. prescrever parâmetros (descrever características da corrente, intensidade e outros, duração da terapia; posicionamento, tipo, tamanho, polaridade e cuidados com os eletrodos, contra-indicações a serem averiguadas) e posicionamento considerando:
1). CPAV - corrente pulsada de alta voltagem,
2). CDBI - corrente direta de baixa intensidade (galvânica),
3). Diadinâmicas (difásica, monofásica e curtos períodos),
4). Iontoforese com sulfato de magnésio a 2% (íon +) - efeito vasodilatador e antiespasmódico.
4). Iontoforese com sulfato de magnésio a 2% (íon +) - efeito vasodilatador e antiespasmódico.
4). Ritmo sincopado.
Que outros agentes
físicos podem ser usados junto com a estimulação elétrica?
segunda-feira, 1 de junho de 2015
Questões feitas durante a aula de correntes excitomotoras
1- Explique porque em eletroterapia trabalha-se predominantemente predominantemente unidades motoras de maior tamanho?
2-Durante a contração voluntária, quando unidades excitomotoras de maior tamanho são predominantemente recrutadas? Explique.
3-Explique quando (em qual situação) uma corrente excitomotora poderia ser usada. Exemplifique.
2-Durante a contração voluntária, quando unidades excitomotoras de maior tamanho são predominantemente recrutadas? Explique.
3-Explique quando (em qual situação) uma corrente excitomotora poderia ser usada. Exemplifique.
Caso clínico sobre eletroterapia aplicada à cicatrização/reparo tecidual
Exame
História: MC é um jovem estudante
de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na
escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse
lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi
enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O paciente
foi orientado a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado
para preservá-lo.
Teste e Medidas: A inspeção
visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com
extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva
revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação
talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de
hemorragia por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo
lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve
hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou
qualquer outro problema de saúde.
Que tipo de processo está ocorrendo no
tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria mais útil? Que
aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem
ser usados junto com a estimulação elétrica?
Avaliação,
Diagnóstico, Prognóstico e Objetivos
Avaliação e Objetivos:
- Estado
atual: quadro álgico no tornozelo esquerdo, edema e ADM diminuída.
- Objetivos:
Controlar o quadro álgico e o edema. Acelerar a resolução da fase de
inflamação aguda. Aumentar a ADM.
- Deambulação
limitada e alterada.
- Objetivos:
Retornar á deambulação normal.
- Incapaz
de jogar futebol.
- Retorno
às partidas de futebol.
Diagnóstico: Mobilidade articular
prejudicada, função motora e desempenho muscular e ADM associada à lesão do
tecido conectivo.
Prognóstico/Plano de Tratamento:
Devido ao mecanismo de lesão, houve um processo inflamatório. A estimulação
elétrica usando a CPAV (corrente pulsada de alta voltagem) deve ser uma escolha
apropriada de tratamento na medida em que ela tem mostrado retardar a formação
de edema durante o estágio inflamatório da lesão e auxilia no processo de
cicatrização tecidual. Não existe nada na história do paciente que sugira uma
contraindicação ao uso de estimulação elétrica.
Intervenção
CPAV – corrente pulsada de alta voltagem
|
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Tipo
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Parâmetros
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Colocação de eletrodos
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Largura do pulso
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Frequência do pulso
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Modo
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Amplitude
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Tempo de tratamento
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sexta-feira, 29 de maio de 2015
Próximas aulas da disciplina recursos terapêuticos
- 1 de junho de 2015 = correntes excitomotoras.
- 8 de junho de 2015 = eletroterapia para cicatrização e reparo tecidual
- 22 de junho de 2015 = prova teórico-prática (todos os alunos deverão chegar às 14h na clínica-escola de fisioterapia).
- 29 de junho de 2015 = exame especial
Obs. 15 de junho: Monitoria teórico-prática (14h às 18h).
Aproveito para comentar que as notas da prova estão disponíveis no SIGA.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Casos clínicos eletroterapia
Casos
Clínicos:
Gonalgia (dor joelho) Medial
História: VP é uma mulher de 47 anos, faxineira,
desenvolveu gonalgia medial 4 meses atrás e foi submetida a intervenção
cirúrgica. Ela tem tido dificuldade para estender sua perna direita e sustentar
o peso total à direita ao caminhar e está incapacitada de trabalhar desde a
cirurgia. A ADM articular do joelho direito é de 10 a 50 graus de flexão. VP
deambula pequenas distâncias em casa sem a ajuda de aparelho, mas com o joelho
direito em cerca de 15 a 20 graus de flexão em ortostatismo. Ela apresenta grau
4/5 de força de quadríceps à direita dentro da ADM possível.
Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica visando fortalecimento muscular quadríceps à direita. Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis,
cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.
Fraqueza
de Bíceps Braquial
História: Paciente LT
apresenta vítima de AVE apresenta como sequela fraqueza muscular de bíceps
braquial comprometendo atividades de alcance de objetos (dificuldade para
fletir o ombro e cotovelo direito). Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis,
cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação de eletroterapia
visando reeducação muscular.
Toracalgia
e Cervicalgia
História: DS é uma
jovem mulher de 28 anos, que foi indicada para fisioterapia com diagnóstico de
dor torácica e cervical. DS queixa-se de aumento gradual da dor no pescoço e
trapézio superior ao longo das últimas seis semanas. Ela relata que sua dor é
pior ao fim do seu dia de trabalho como caixa de supermercado e nota que a dor
está mais frequente e intensa que no mês passado. DS afirma que sua dor aumenta
com o levantamento e transporte de cargas e qualquer rotação do seu pescoço.
Ela teve algumas horas de trabalho reduzidas este mês, por causa do quadro
alérgico. Ela foi avaliada por um clínico e a radiografia da sua coluna
cervical foi negativa. Ela não tem histórias de arritmias e não tem marcapasso.
Testes e Medidas: A paciente afirma que a intensidade da sua dor cervical é de
6/10. A ADM ativa da sua extremidade superior está dentro dos limites normais,
sua força é de 4+/5 bilateralmente e ela está limitada pela dor no pescoço. Sua
força no rombóide e trapézio superior é de 4-/5 bilateralmente. A rotação do
pescoço e a flexão lateral estão 75% do normal, com a dor bilateralmente. A flexão anterior é desconfortável nos 30%
finais da amplitude. A extensão está dentro dos limites normais. À palpação
existem significantes nódulos no trapézio superior bilateralmente e
pontos-gatilho ao longo da borda medial de ambas as escápulas. DS nega
parestesia ou dormência nas extremidades superiores.
Avaliação e Objetivos:
• Estado Atual: Cervicalgia e
toralcalgia. ADM restrita. Diminuição da força do quadrante superior.
Objetivos: Controle álgico.
Recuperar a ADM cervical normal. Recuperar a força normal do quadrante
superior.
• Estado Atual: Dificuldade de
levantar e transportar carga.
Objetivos: Retornar à capacidade
normal de levantar e transportar carga.
• Estado Atual: Diminuição das horas
de trabalho.
Objetivos: Executar todas as funções
relacionadas ao trabalho e voltar às horas normais de trabalho.
Diagnóstico funcional:
Postura deficiente. Prognóstico/Plano de Tratamento: Esta paciente não parece
ter um problema ósseo, devido à normalidade da sua radiografia e à ausência de
parestesia. Os nódulos do seu trapézio e os pontos-gatilho escapulares indicam
uma causa muscular para a sua dor. Em geral, a TENS é um tratamento indicado
para redução da dor. Outros agentes físicos tais como ultrasson ou gelo, e
calor, podem ser usados em conjunto com a estimulação elétrica. Esta paciente
não apresenta contraindicação ao uso da estimulação elétrica.
Propõe-se que a
estimulação elétrica seja usada para o controle da dor visando analgesia rápida
e potente. Considerar interferencial vetorial (média frequência, despolarizada)
e TENS (baixa frequência, despolarizada) Breve-Intensa.
Por que esta paciente é
candidata à estimulação elétrica? O que deve ser incluído no seu programa de
tratamento? Que outros agentes físicos podem ser úteis?
terça-feira, 19 de maio de 2015
Princípios básicos de eletroterapia
1). Defina o que são modalidades elétricas.
2). Defina corrente elétrica.
3). Comente sobre os tipos de correntes elétricas (polarizada ou contínua, despolarizada ou alternada, sequência de pulsos ou "burst".
4). Defina pulso / fases de pulso / intervalo do interpulso / amplitude de pulso / largura ou duração de pulso / frequência de pulso.
5). Quais os tipos de eletrodos?
6). Explique posicionamento longitudinal ou coplanar e transversal ou contraplanar de eletrodos.
7). Explique técnica de posicionamento de eletrodo monopolar e bipolar.
8). De forma geral, comente sobre posicionamento de eletrodos visando eletroestimulação, analgesia e cicatrização/reparo tecidual.
9). Comente sobre os principais dermátomos e miótomos. Explique porque é importante conhecer estas áreas em eletroterapia.
10). O que é modulação da corrente. Explique o que é e porque é importante habilitar VIF (variação intensidade e frequência na corrente) durante a aplicação de eletroterapia.
11). Quais são os parâmetros ajustáveis em eletroterapia?
12). Comente as contra-indicações gerais para estimulação
elétrica.
Referências Bibliográficas:
Cameron, M.H.
Agentes físicos na reabilitação – da pesquisa à prática. Rio de Janeiro:
Elsevier, 3º edição,
2009.
Guirro, E; Guirro, R.
Fisioterapia dermato-funcional-fundamentos, recursos e patologias. São
Paulo: Manole, 2004.
Kitchen, S.; Bazin,
S. Eletroterapia prática baseada em evidência. São Paulo : Manole, 2003.
Prentice, W.E. Modalidades
terapêuticas para fisioterapeutas. Porto Alegre: Artmed, 2º edição, 2004.
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