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segunda-feira, 30 de outubro de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Casos clínicos de eletroterapia
Eletroterapia (casos clínicos)
Obs. As respostas devem ser entregues por dupla no dia 18 de setembro de 2017 (antes do início da prova). Além disso, favor solicitar à monitora que ao assinar o documento a ser entregue insira confirmação de vivência prática em eletroterapia.
Os estudos de caso que se seguem demonstram os conceitos da aplicação clínica da estimulação elétrica discutidos em eletroterapia. Com base nos cenários apresentados, propõem-se uma avaliação dos achados clínicos e objetivos do tratamento. Em seguida, há uma discussão dos fatores a serem considerados na seleção da estimulação elétrica como a intervenção indicada e na seleção dos parâmetros ideais para que a estimulação elétrica promova progresso rumo aos objetivos do tratamento.
ESTUDO DE CASO 1 - Toracalgia e Cervicalgia
Exame
História: DS é uma jovem mulher de 28 anos, que foi indicada para fisioterapia com diagnóstico de dor torácica e cervical. DS queixa-se de aumento gradual da dor no pescoço e trapézio superior ao longo das últimas seis semanas. Ela relata que sua dor é pior ao fim do seu dia de trabalho como caixa de supermercado e nota que a dor está mais frequente e intensa que no mês passado. DS afirma que sua dor aumenta com o levantamento e transporte de cargas e qualquer rotação do seu pescoço. Ela teve algumas horas de trabalho reduzidas este mês, por causa do quadro alérgico. Ela foi avaliada por um clínico e a radiografia da sua coluna cervical foi negativa. Ela não tem histórias de arritmias e não tem marcapasso.
Testes e Medidas: A paciente afirma que a intensidade da sua dor cervical é de 6/10. A ADM ativa da sua extremidade superior está dentro dos limites normais, sua força é de 4+/5 bilateralmente e ela está limitada pela dor no pescoço. Sua força no rombóide e trapézio superior é de 4-/5 bilateralmente. A rotação do pescoço e a flexão lateral estão 75% do normal, com a dor bilateralmente. A flexão anterior é desconfortável nos 30% finais da amplitude. A extensão está dentro dos limites normais. À palpação existem significantes nódulos no trapézio superior bilateralmente e pontos-gatilho ao longo da borda medial de ambas as escápulas. DS nega parestesia ou dormência nas extremidades superiores.
Por que esta paciente é candidata à estimulação elétrica? O que deve ser incluído no seu programa de tratamento? Que outros agentes físicos podem ser úteis?
ESTUDO DE CASO 2 – Gonalgia (dor joelho) Medial
Exame
História: VP é uma mulher de 47 anos, faxineira, desenvolveu gonalgia medial 4 meses atrás. A cirurgia de artroscopia revelou uma ponta de desgaste da superfície troclear do fêmur, que foi então debridada. VP foi submetida a cirurgia 3 semanas atrás e foi encaminhada à clínica de fisioterapia para avaliação e tratamento. Ela tem tido dificuldade para estender sua perna direita e sustentar o peso total à direita ao caminhar e está incapacitada de trabalhar desde a cirurgia.
Testes e medidas: VP classifica quadro álgico direito em 8/10. À palpação do joelho direito da paciente, há ligeiro calor e hipersensibilidade. As incisões estão bem cicatrizadas. O perímetro no meio da patela direita é de 43 cm e da esquerda de 38 cm. A ADM articular do joelho direito é de 10 a 50 graus de flexão. VP deambula pequenas distâncias em casa sem a ajuda de aparelho, mas com o joelho direito em cerca de 15 a 20 graus de flexão em ortostatismo. Ela apresenta grau 4/5 de força de quadríceps à direita dentro da ADM possível.
Por que a estimulação elétrica seria uma boa escolha para esta paciente? Ela tem alguma contraindicação à estimulação elétrica? Quais são alguns objetivos apropriados?
ESTUDO DE CASO 3 – Entorse lateral (inversão) de Tornozelo
Exame
História: MC é um jovem estudante de 23 anos. Ele lesionou seu tornozelo durante uma partida de futebol na escola. Ele foi visto pelo médico ainda em campo e diagnosticado com entorse lateral de tornozelo grau II. Seu tornozelo foi envolto em gelo e ele foi enviado ao vestiário para acompanhamento imediato do fisioterapeuta. O paciente foi orientado a usar muletas sem descarga de peso sobre o tornozelo lesionado para preservá-lo.
Teste e Medidas: A inspeção visual mostrou que o paciente mantém seu tornozelo em uma única posição com extrema hesitação para permitir ao terapeuta mover a articulação. A ADM passiva revelou restrições em todas as direções. A ADM é mínima. A articulação talofibular lateral está sensível ao toque, com descoloração indicativa de hemorragia por toda a face lateral e uma dificuldade para visualizar o maléolo lateral devido ao edema. A área está quente ao toque e apresenta uma leve hiperemia. O estudante está saudável e nega história de câncer, diabetes ou qualquer outro problema de saúde.
Que tipo de processo está ocorrendo no tornozelo deste paciente? Que tipo de estimulação elétrica seria mais útil? Que aspectos da lesão do paciente iria resolver? Que outros agentes físicos podem ser usados junto com a estimulação elétrica?
terça-feira, 22 de agosto de 2017
Vivência prática princípios em eletroterapia
1). Ajustar o equipamento de
eletroterapia (escolha de modalidade terapêutica de baixa frequência – TENS/FES)
nos seguintes parâmetros T = 100ms e F = 75Hz.
2). Usar um dos canais de
estimulação e colocar 1 eletrodo no aluno que receberá a eletroestimulação (ex.
região anterior do ante-braço) e o outro na palma da mão do monitor ou outro aluno (dupla).
3). Monitor ou outro colega (dupla) deverá fazer contato do indicar
com o corpo do colega (Ex. trajeto do músculo extensor superficial dos dedos do mesmo lado que foi fixado o eletrodo. Aumentar a intensidade até o monitor ou outro colega sentir a corrente na ponta do dedo que está efetuando o teste de "palpação elétrica" (formigamento = nível sensorial fraco).
4). Fazer “palpação elétrica”
na área testada buscando pontos motores. Você saberá
que encontrou estes pontos de maior sensibilidade elétrica ao perceber mais
corrente passando pelo seu dedo. Esses locais são “pontos de baixa impedância
elétrica” por onde a energia da corrente flui com maior facilidade e, por isso,
são pontos ótimos para estimulação devendo ser utilizados como alvo para
estimulação.
5). Localize e marque 2
pontos e peça ao colega que fale qual a impressão sensorial deixada pela
corrente (Anotar e prestar atenção no tipo de formigamento, se é agradável ou
desagradável).
6). Feito isso, diminua a
frequência (F) para o mínimo que o aparelho permitir (ex. F = 10Hz).
7). Pedir ao colega que
compare com a sensação anterior (Melhor? Pior?).
8). Aumentar a F para 150Hz e
repita o passo anterior (Melhor ou pior que a anterior?).
9). Teste mais 2 frequências
(F = 25Hz, F = 80Hz).
10). Perguntar ao colega qual a melhor F e em seguida mude a estimulação para o modo BURST e pergunte
novamente (melhor? Pior?).
11). A estimulação
terapêutica posterior à técnica do dedo deveria ser feita com os eletrodos
colocados sobre os pontos que foram localizados, na frequência e modo que o paciente
preferiu e com a intensidade fixada em nível sensorial forte.
Obs. Caso o colega relate
algum desconforto quando a frequência for aumentada ou reduzida, reduza a
intensidade da corrente.
domingo, 6 de agosto de 2017
CASOS CLÍNICOS – LASERTERAPIA BAIXA POTÊNCIA E ULTRASSOM TERAPÊUTICO
Caso 1 – Ultrassom terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6 semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2 semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota” de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos limites de normalidade.
Perguntas:
- O que o edema, a rigidez e o eritema indicam?
- Como o ultrassom pode ajudar esta paciente?
- Que contra-indicações deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?
- Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.
Caso 2 – Laserterapia de baixa potência
HO é um arquiteto de 38 anos de idade, portador de artrite reumatóide (AR). Foi encaminhado para a fisioterapia por causa da rigidez e da dor, particularmente nas articulações das mãos. Em tratamentos anteriores, ele foi instruído a fazer exercícios de ADM, atualmente realizados 3 vezes por semana. O trabalho do paciente inclui atividade manual no uso do computador e desenho dos projetos. Ele julga estar realizando essas tarefas de forma mais lenta, percebendo dificuldade para realizar alguns trabalhos de precisão. Demonstra preocupação de que isso afete a sua atividade laboral.
A medicação de HO abrange ibuprofeno e metotrexato que proporcionam algum alívio à dor e rigidez das mãos.
Nos testes e medidas, o paciente aparenta estar saudável de forma geral, embora caminhe de forma bastante rígida. Ele relata dor nas mãos na intensidade 4/10 em repouso e 7/10n com o movimento, e que as mãos apresentam rigidez particularmente nas primeiras horas matinais. A ADM encontra-se reduzida nas articulações de ambas as mãos, com leve desvio ulnas nas articulações metacarpofalangeanas.
Goniometria passiva em várias articulações:
- Flexão interfalangeana do polegar: D = 80º E = 80º
- Extensão IF do polegar: D = -20º E = -20º
- Flexão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = 90º E = 90º
- Extensão da articulação proximal IF do dedo indicador: D = -20º E = -25º
- Flexão da articulação PIF do dedo médio: D = 100º E = 90º
- Extensão da articulação PIF do dedo médio: D = -20º E = -30º
A força de preensão foi 4/5 bilateral, limitada pela dor e rigidez.
Perguntas:
- Quais seriam os objetivos para a laserterapia?
- Que outras intervenções (cinesioterapia) deveriam ser consideradas?
- Quais os cuidados e precauções antes do uso devem ser verificados antes de aplicar da laserterapia de baixa potência nesse cliente?
- Descreva a técnica, parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a aplicação da técnica.
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Casos clínicos - Diatermia e Radiação Ultravioleta
ESTUDOS DE CASOS CLÍNICOS
Os estudos de casos que se seguem
resumem os conceitos de diatermia e/ou radiação ultravioleta discutidos em sala
de aula.
Estudo de caso 1. Capsulite
Adesiva
AL é professora de 45 anos de
idade. Ela foi diagnosticada com capsulite adesiva no ombro direito e foi
encaminhada à fisioterapia. Ela relata rigidez no ombro, com sensação de aperto
no final do movimento. Embora consiga realizar a maior parte de suas atividades
instrumentais de vida diária, ela relata dificuldade para alcançar coisas altas
o que interfere no alcance de objetos em prateleiras altas e tem dificuldade ao
vestir roupas apertadas.
O exame objetivo revela restrição
de ADM ativa e passiva no ombro direito e restrição passiva glenoumeral de
articulação inferior e no deslizamento posterior. Todos os outros testes,
incluindo limite de movimentação cervical e de cotovelo, força e sensação das
extremidades superiores estavam dentro dos limites de normalidade.
ADM ombro:
Ativa
|
D
|
E
|
Flexão
|
120º
|
170º
|
Abdução
|
100º
|
170º
|
Mão atrás das costas
|
Direita 5 polegadas abaixo da esquerda
|
|
Passiva
|
|
|
Flexão
|
130º
|
175º
|
Abdução
|
110º
|
175º
|
Rotação interna
|
50º
|
80º
|
Rotação externa
|
10º
|
80º
|
Quais
são os objetivos de tratamento para essa paciente?
Que
tipo de diatermia seria a mais apropriada?
Como
seria o melhor posicionamento da paciente durante o tratamento?
Quais
as contra-indicações deveriam ser averiguadas antes da intervenção?
Quais
parâmetros (dose, tempo de tratamento) e técnica utilizada para a terapia?
O
que deveria ser feito além da diatermia?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
Estudo de caso 2. Úlcera de
pressão sacra
KU é um homem de 90 anos de
idade. Apresenta úlcera de pressão próxima ao maléolo lateral do membro
inferior esquerdo. Ele está acamado, minimamente responsivo e dependente para
todos os movimentos no leito e atividades de alimentação. Ele consegue engolir,
mas come muito pouco. O tratamento até agora consistiu em um acentuado
desbridamento e curativo. Embora o tratamento tenha reduzido a secreção
amarela, houve uma pequena mudança na área da ferida no último mês.
A úlcera de pressão tem 6 x 5 cm
e 3 cm de profundidade na área mais profunda. Não há saída de exsudato.
Aproximadamente 70% da ferida estão vermelhas e granuladas e 30% estão cobertos
com secreção amarelada.
Quais
são os objetivos de tratamento para esse paciente?
Das
terapias discutidas até o presente momento, qual tipo de terapia poderia ser
utilizada?
Com
que freqüência a terapia deverá ser utilizada?
Quais
os parâmetros para prescrever a dose da terapia? Qual o posicionamento e
cuidados durante a terapia?
Quais
contra-indicações deverão ser averiguadas?
Que
outros aspectos do cuidado com a ferida são importantes para esse paciente?
Qual
(is) parâmetro(s) o fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução
do quadro?
segunda-feira, 3 de julho de 2017
Caso clínico termoterapia superficial por calor
O estudo de caso citado abaixo resume alguns
conceitos de termoterapia superficial por calor discutidos em aulas. Com
base no caso apresentado, peço-lhes para propor os objetivos do tratamento e
em seguida comentar os fatores a serem considerados na seleção dos recursos
supracitados como a intervenção de escolha. Além disso, vocês terão que
comentar qual o agente de termoterapia superficial por calor ideal para
promover o progresso rumo aos objetivos.
Exame: LH é uma mulher de 67 anos de idade que
procurou o serviço de fisioterapia para avaliação e tratamento por apresentar
diagnóstico de artrose das mãos. Ela acusa rigidez e dor em todas as
articulações dos dedos, o que dificulta segurar utensílios de cozinha e
realizar outras atividades domésticas, além de dor ao escrever. Ela relata que
esses sintomas tem piorado nos últimos 5 anos e se intensificaram no mês
passado desde que suspendeu o uso de anti-inflamatórios não esteroidais devido
a efeitos gástricos colateriais.
Teste e Medidas: O exame revela rigidez e ADM de
flexão restrita das articulações interfalangianas proximais dos dedos 2 a 5 a
aproximadamente 90 graus e ligeiro desvio ulnar nas articulações
carpometacarpianas bilateralmente. As articulações não se apresentam quentes ou
edematosas, e a sensibilidade está inalterada em ambas as mãos.
Responda
1. Essa condição
é inflamatória aguda ou crônica?
2. Quais seriam
os objetivos para o tratamento desse paciente?
3. O que deve
ser considerado antes do uso de calor em um paciente com condição inflamatória?
4. Quais
contra-indicações deverão ser verificadas antes do uso do recurso?
5. Que tipos de
termoterapia seriam adequadas para esta paciente (descrever a técnica de
aplicação, posicionamento do paciente, tempo de aplicação, cuidados a serem
tomados e orientações)?
6.
Quais tipos seriam inadequadas?
Termoterapia superficial por calor
1.
Efeitos do calor
a.
Efeitos
Hemodinâmicos
i.
Vasodilatação
b.
Efeitos
neuromusculares
i.
Variações na
velocidade de condução nervosa e velocidade de disparo
ii.
Aumento do limiar
da dor
iii.
Variações na
força muscular
c.
Efeitos
metabólicos
i.
Aumento do
metabolismo
d.
Alteração na
extensibilidade do tecido
i.
Aumento da
extensibilidade do colágeno
2.
Indicações do
calor superficial
a.
Controle da dor
b.
Aumento da ADM e
diminuição da rigidez articular
c.
Recuperação
acelerada
3.
Contraindicações
ao uso da termoterapia
a.
Hemorragia
recente ou iminente
b.
Tromboflebite
c.
Alterações da
sensibilidade
d.
Déficit cognitivo
e.
Tumor maligno
f.
Radiação
infravermelha nos olhos
4.
Precauções ao uso da termoterapia
a.
Lesão aguda ou
inflamação
b.
Gravidez
c.
Déficit
circulatório
d.
Regulação térmica
deficiente
e.
Edema
f.
Insuficiência
cardíaca
g.
Existência de
objetos metálicos nas proximidades
h.
Aplicação em
feridas abertas
i.
Em áreas onde
cremes que causam sensação de calor quando aplicados à pele tenham sido
aplicados recentemente
j.
Nervos
desmielinizados
5.
Modalidades de
termoterapia superficial por calor
a.
Parafina
b.
Fluidoterapia
c.
Lâmpadas
infravermelhas
d.
Imersão em
turbilhão ou banheira de hidromassagem
e.
Banho de
contraste
6.
Registro no
prontuário
a.
Área do corpo a
ser tratada
b.
Tipo de agente de
calor utilizado
c.
Parâmetros
i.
Temperatura ou
potência do agente
ii.
Quantidade e tipo
de camadas utilizadas
iii.
Distância entre o
agente e o paciente
iv.
Posição ou
atividade do paciente
v.
Duração do
tratamento
vi.
Resposta à
intervenção
·
Efeitos do
calor - Efeitos Hemodinâmicos – vasodilatação
Os agentes
de calor superficiais produzem vasodilatação mais pronunciada no local dos
vasos sanguíneos cutâneos, onde causam maior variação de temperatura, e uma
dilatação menos pronunciada nos vasos mais profundos que correm através dos
músculos, causando pouca ou nenhuma variação de temperatura.
Entre os mecanismos propostos para explicar a
vasodilatação causada pela termoterapia pode-se citar:
o
↑temperatura – ativação
de termorreceptores cutâneos – relaxamento do músuclo liso – vasodilatação (ativação
reflexa direta na musculatura lisa vascular).
o
↑temperatura -
ativação de termorreceptores cutâneos – inibição da resposta simpática
(inibição de gânglio espinal toraco-lombar) - ↓ na contração dos músculos lisos
– vasodilatação local e em vasos distais.
o
↑temperatura –
↑liberação de óxido nítrico – vasodilatação.
Dica Clínica: Agentes superficiais de calor não
aquecem até a profundidade da maior parte dos músculos. Para isso ocorrer,
deve-se prescrever o uso de exercícios ou modalidades de calor profundo, tais
como ultrassom ou diatermia.
·
Efeitos do calor - Efeitos
Neuromusculares – Variações na velocidade de condução nervosa e velocidade de
disparo
A elevação
da temperatura aumenta a velocidade da condução nervosa e diminui a latência de
condução dos nervos sensitivos e motores.
Embora as implicações clínicas desses efeitos não sejam bem compreendidas, eles
podem contribuir para redução da sensação de dor ou para a melhor circulação
que advém do aumento da temperatura do tecido.
Foi também verificado que a velocidade (freqüência) de
disparo do nervo muda em resposta a variações de temperatura. A elevação da
temperatura muscular a 42ºC resulta em uma velocidade de disparo mais baixa dos
fusos musculares eferentes do tipo II e gama (Motor: medula – fuso) e aumento
na velocidade de disparo das fibras tipo Ib dos OTGs (Sensitivo: OTG – medula).
Julga-se que essas variações nas velocidades de disparo dos nervos contribuem
para uma redução na velocidade de disparo dos neurônios motores alfa e
conseqüentemente redução do espasmo muscular. O decréscimo na atividade dos
neurônios gama causa queda na capacidade de alongamento dos fusos musculares,
reduzindo o disparo de aferentes. A diminuição na atividade aferente dos fusos
causa queda na atividade dos neurônios motores alfa e no relaxamento da
contração muscular.
Fuso muscular: músculo estirado ou alongado –
estiramento do fuso – envio de aferência sensitiva do fuso para a medula (via
sensitiva IA) – resposta reflexa (contração das fibras musculares agonistas e
estímulo inibitório para as fibras do músculo antagonista - via motoneurônio
alfa). Além disso, contração das fibras intrafusais – motoneurônio gama.
OTGs: sinalizam alongamento máximo do músculo e
contração ativa – neurônios sensitivos Ib (OTG – medula) – retorno informação
reflexa via motoneurônio alfa para musculatura agonista (estímulo inibitório) e
para a musculatura antagonista (estímulo excitatório).
·
Efeitos do
calor - Efeitos Neuromusculares – Aumento do Limiar da Dor
Aumento do
limiar da dor. Mecanismos: ativação
do mecanismo de controle espinal (direta). Redução da isquemia (vasodilatação e
aumento do fluxo sanguíneo) e espasmo muscular ou facilidade de recuperação
tecidual (indireta).
·
Efeitos do
calor - Efeitos Neuromusculares – Variações na Força Muscular
Redução da força e resistência muscular.
Mecanismo: Redução do disparo das fibras eferentes por aquecimento de nervos
motores (eferente gama – fibras intrafusais e IB - OTGs). Por sua vez, isso
diminui a velocidade de disparo do motoneurônios alfa.
·
Efeitos do
calor - Efeitos metabólicos – Aumento do Metabolismo
O calor
aumenta a velocidade das reações químicas endodérmicas, incluindo a
velocidade das reações biológicas enzimáticas.
Deslocamento
da curva de dissociação da oxi-hemoglobina para a direita, disponibilizando
mais oxigênio para reparo tecidual.
Aumento da
velocidade de fluxo sanguíneo.
·
Efeitos do
calor – Alteração na Extensibilidade do Tecido –↑ Extensibilidade do Colágeno
A aplicação
de calor nos tecidos moles antes de alongamento prolongado facilita atingir a
deformação plástica em que o tecido aumenta e mantém o seu comprimento. Ocorre organização das fibras de colágeno e mudanças
na viscoelasticidade das fibras.
·
Indicações do Calor Superficial –
Controle da Dor
-
Ativação de termorreceptores cutâneos e fechamento do portão da dor por
ativação de vias descendentes (direta).
-
Diminuição do espasmo muscular ou redução da isquemia (indireta).
·
Indicações do Calor Superficial – Aumento
da ADM e Rigidez Articular
-
Aumento da extensibilidade do colágeno do tecido mole.
Dica Clínica: Para o aumento da
extensibilidade dos tecidos moles antes do alongamento, utilize um agente que
aquecerá o tecido que necessita ser alongado.
·
Indicações do Calor Superficial –
Recuperação Acelerada
Leitura Obrigatória para os
Alunos
Adotada: KITCHEN, S.; BAZIN, S. Eletroterapia prática baseada em
evidências.
Capítulo: 9 - Calor e frio: métodos
de condução. p. 129 a
132.
Para Saber Mais
Título: PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para
fisioterapeutas.
Capítulo: 9 - Modalidades
infravermelhas. p. 203 a
210.
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