Capsulite Adesiva
AL é professora de 45 anos de idade.
Ela foi diagnosticada com capsulite adesiva no ombro direito e foi encaminhada
à fisioterapia. Ela relata rigidez no ombro, com sensação de aperto no final do
movimento. Embora consiga realizar a maior parte de suas atividades
instrumentais de vida diária, ela relata dificuldade para alcançar coisas altas
o que interfere no alcance de objetos em prateleiras altas e tem dificuldade ao
vestir roupas apertadas.
O exame objetivo revela restrição de
ADM ativa e passiva no ombro direito e restrição passiva glenoumeral de
articulação inferior e no deslizamento posterior. Todos os outros testes,
incluindo limite de movimentação cervical e de cotovelo, força e sensação das
extremidades superiores estavam dentro dos limites de normalidade.
ADM ombro:
Ativa
|
D
|
E
|
Flexão
|
120º
|
170º
|
Abdução
|
100º
|
170º
|
Mão atrás das costas
|
Direita 5 polegadas abaixo da
esquerda
|
|
Passiva
|
||
Flexão
|
130º
|
175º
|
Abdução
|
110º
|
175º
|
Rotação interna
|
50º
|
80º
|
Rotação externa
|
10º
|
80º
|
Quais são os objetivos de tratamento
para essa paciente?
Que tipo de diatermia seria a mais
apropriada?
Como seria o melhor posicionamento da
paciente durante o tratamento?
Quais as contra-indicações deveriam
ser averiguadas antes da intervenção?
Quais parâmetros (dose, tempo de
tratamento) e técnica utilizada para a terapia?
O que deveria ser feito além da
diatermia?
Qual (is) parâmetro(s) o
fisioterapeuta deveria utilizar para acompanhar a evolução do quadro?
Ultrassom
terapêutico
AC é uma mulher de 20 anos, estudante
universitária. Ela sofreu ruptura completa de tendão calcâneo esquerdo 6
semanas atrás enquanto jogava voleibol, e o tendão reparado cirurgicamente 2
semanas depois. Ela foi encaminhada à fisioterapia com o objetivo de retornar à
prática esportiva o mais rápido possível, livre de dor. Ela referiu discreto
desconforto no local da incisão cirúrgica que aumenta quando anda. Sua perna
ficou em uma tala gessada e AC andou sem descarga de peso sobre a perna
esquerda, usando auxílio bilateral de muletas, durante 4 semanas no
pós-operatório. A tala foi removida ontem, e ela foi instruída a andar
realizando descarga parcial de peso de acordo com a tolerância, usando “bota”
de salto. Ela foi instruída a evitar corridas e saltos por mais 6 semanas.
Nos testes e medidas, a paciente apresentou
restrição de ADM passiva para dorsiflexão de -15º na perna esquerda comparados
com +10º na direita. Há também leve edema, rigidez e vermelhidão na área da
incisão cirúrgica e atrofia da panturrilha esquerda. Todas as demais medidas estão dentro dos
limites de normalidade.
Perguntas:
1. O que o edema, a
rigidez e o eritema indicam?
2. Como o ultrassom pode
ajudar esta paciente?
3. Que contra-indicações
deveriam ser verificadas antes de aplicar o ultrassom nesta cliente?
4. Descreva a técnica,
parâmetros ajustáveis, cuidados a serem tomados e posicionamento durante a
aplicação da técnica.
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